quarta-feira, 29 de dezembro de 2010
Missa do Dia de Natal 2010 - Paróquia do Piquinho
Pelas 10:30h decorreu a Missa do Dia de Natal, este ano e pela primeira vez tivemos uma representação do nascimento de Jesus durante a Eucaristia toda. No início foi a apresentação da palha, depois dos panos brancos, em seguida da estrela, S. José e Maria e por fim no momento do Glória entrou um anjo com o menino nos braços. Infelizmente devido a um problema técnico não foi possível captar esses momentos. Fica aqui uma pequena recordação...
Missa do Galo - Paróquia do Piquinho 2010
Decorreu este ano pelas 24h a tradicional Missa do Galo, com um cortejo do tipo Romagem com cântico de Natal, este ano fez-se uma dramatização do Evangelho pelas crianças da Escola Quinta de Santa Ana. Foi uma cerimónia muito bonita que contou com grande participação de acólitos...
D. António Carrilho destaca dimensão social da acção da Igreja
O bispo do Funchal, D. António Carrilho, presidiu este Domingo à ordenação de três novos diáconos, destacando a dimensão social da acção da Igreja.
“É uma grande alegria para a Diocese, significa que descobriram Jesus Cristo, aderiram e dispuseram-se a segui-Lo de alma e coração, entregando a sua vida toda a Deus, à Igreja e à sociedade, porque a dimensão da acção da Igreja é também social”, disse D. António Carrilho ao «Jornal da Madeira», a propósito da ordenação dos três jovens, na Sé.
“A resposta é pessoal, livre, e é um testemunho para outros jovens”, disse ainda o bispo do Funchal que, na homilia da celebração explicou a competência deste ministério na Igreja Católica.
“Os diáconos têm por missão ajudar o bispo e o seu presbitério no serviço da Palavra, do altar e da caridade, mostrando-se disponíveis e servos de todos”, disse.
“Segundo o mandato do bispo pertence-lhes exortar e formar na doutrina sagrada, presidir às orações, celebrar o baptismo, assistir ao matrimónio e abençoá-lo, levar o viático aos moribundos e presidir ao rito das exéquias; exercerão o ministério da caridade em nome do bispo e do pároco”, acrescentou.
A ordenação diaconal de 26 de Dezembro coincidiu com a festa litúrgica da Sagrada Família que, segundo o bispo do Funchal, é ao mesmo tempo “a festa das igrejas domésticas, que hão-de ser as famílias cristãs”, considerou D. António Carrilho.
Na sua homilia, o prelado exortou as famílias a serem “comunidades de vida e de amor”, com especial “capacidade de diálogo e de perdão”.
D. António Carrilho lembrou ainda “a todas as famílias que a comunidade de vida e de amor, o ser Igreja doméstica, significa também o interesse na oração e no ajudar a descobrir a vocação dos mais pequenos, adolescentes e jovens, a quem se dirige a proposta de liberdade e do testemunho destes jovens que agora assumem esta responsabilidade (de diáconos)”.
No final, o bispo do Funchal agradeceu às famílias dos novos diáconos, às suas comunidades paroquiais e responsáveis dos Seminários todo o apoio dispensado aos jovens seminaristas ao longo dos vários anos de formação, até chegarem a esta etapa que antecede a “ordenação sacerdotal”.
O prelado pediu aos agora instituídos no ministério diaconal que, como “ministros de Jesus Cristo, se apresentem como servos, procurando fazer a vontade de Deus e servindo a Igreja e aos homens com alegria”.
Redacção/JM
Funchal: Diocese perspectiva várias comemorações
Na cerimónia de cumprimentos de Natal, da parte do clero, leigos e consagrados, o prelado lembrou as dificuldades resultantes do temporal de 20 de Fevereiro e a onda de solidariedade então registada.
Balanço positivo foi também para a presença da Imagem Peregrina de Fátima entre nós (Outubro de 2009 a Maio de 2010) que “reavivou a fé de muita gente”, disse.
Em relação a 2011, o bispo do Funchal disse que vai ser “um ano de muitas comemorações”, nomeadamente a continuação das celebrações do 50.º aniversário da criação de novas paróquias, a ordenação de novos sacerdotes e o início dos preparativos para os 500 anos da Diocese, em 2014.
“Vamos começar já no próximo mês de Junho a preparar estes 500 anos para que tudo o que se possa fazer em termos comemorativos tenha uma dimensão espiritual, cultural, festiva, mas, sobretudo, que a grande festa seja podermos saborear juntos o esforço de renovação da nossa Igreja”, afirmou.
D. António Carrilho falou também do que considera ser “uma grande prioridade para todos nós, a pastoral das vocações; queremos dar à Igreja e à sociedade actual todos os esforços nesse sentido”.
Redacção/«Jornal da Madeira»
Madeira pede ajuda para fundo social diocesano
Numa mensagem a respeito da tradicional prática da “Renúncia do Advento”, nesta diocese, o prelado sublinha que “a quadra do Natal tem sempre a marca da solidariedade e da fraternidade cristã, que se traduz em gestos concretos de presença e ajuda a quem mais precisa”.
Neste sentido, as ofertas recolhidas neste tempo vão ser destinados ao fundo social diocesano “para ajudar famílias em situações especiais de pobreza, nomeadamente por razões de desemprego e maiores necessidades no apoio às crianças, doentes e idosos”.
D. António Carrilho revela ter decidido depois de consultar o Conselho Presbiteral e os responsáveis diocesanos da Cáritas e das Conferências de S. Vicente de Paulo.
A recolha das ofertas faz-se em todas as igrejas da Madeira e Porto Santo, nos ofertórios das Missas da festa da Epifania do Senhor, no dia 2 de Janeiro.
O bispo do Funchal pede aos párocos “que expliquem aos fiéis o sentido positivo desta renúncia, como forma de penitência pessoal e serviço de amor fraterno”.
Este responsável assegura que “as Paróquias e as Associações de Fiéis, conhecendo as necessidades reais das famílias das respectivas áreas de proximidade, poderão solicitar ajudas”, apresentando os respectivos casos à Cáritas Diocesana e às Conferências Vicentinas, através das quais se fará a distribuição do Fundo.
“A Diocese agradece, desde já, a generosidade dos fiéis, sempre tão bem comprovada e testemunhada, perante situações e causas difíceis”, conclui D. António Carrilho.
A Madeira viveu este ano um momento particularmente dramático com o temporal de 20 de Fevereiro, que provocou dezenas de mortes e elevados danos materiais.
Terra Santa na vida de um bispo português
“Um dos meus professores dizia que se aqueles grandes biblistas alemães, que estavam sempre dentro do seu quarto a estudar, fossem à Terra Santa, iam mudar muitas das suas opiniões” assinala, em entrevista ao Programa da Igreja Católica na Antena 1.
O prelado frequentou o curso de Bíblia em Jerusalém, entre 1957 e 1959, uma passagem que permitiu ao bispo emérito do Funchal ganhar um conhecimento profundo do povo bíblico, e que lhe proporcionou, ao longo da sua vida, uma vivência mais rica dos tempos litúrgicos.
Uma das principais memórias que guarda desse período diz respeito ao tempo de Natal, já que teve oportunidade de viver esta quadra festiva “em lugar próprio”, em plena cidade de Belém.
“Estar lá naquele ambiente era qualquer coisa de impressionante, que nunca mais esqueci” afirma D. Teodoro de Faria, classificando o Natal de Belém como “único, pela sua simplicidade e pobreza”, tal e qual como a realidade que Maria e José terão enfrentado quando chegaram àquela região da Galileia.
“Ali nada tinha do consumismo do Natal feito nas nossas terras” acrescenta o bispo, trazendo à memória momentos de “poesia”, passados a observar “o campo dos pastores”, ou percorrendo as estradas estreitas, “por onde mal cabia um carro”.
Momentos que o prelado revive ainda hoje, na Diocese do Funchal, “quando os padres pedem para celebrar o Natal numa igreja pequenina, numa paróquia afastada”.
“Celebrar a festa, mas com um sabor bíblico, mais próximo de Belém, ajuda a interiorizar o mistério” realça.
Confessa-se feliz por ter tido a oportunidade de viver na Terra Santa uma realidade que se assemelhava ainda aos tempos de Jesus, especialmente entre “o povo simples, os árabes que ali viviam”.
“Ver as mulheres de Belém vestidas quase todas com as vestes bordadas das festas, mais ou menos como nos tempos antigos, certamente que nos dava mais um ambiente de Maria, de Isabel, de José”, realça D. Teodoro de Faria, apontando como exemplos a cidade de Hebron ou a aldeia de Aim Karim, que a tradição cristã identifica como a terra de São João Batista.
“Ainda hoje esse lugar é muito bonito” refere o bispo emérito do Funchal, relevando toda a envolvência “da montanha, das árvores, da fonte de Aim Karim, a subida até ao local da Visitação e o lugar da gruta onde, segundo a tradição, terá nascido João Baptista”.
D. Teodoro de Faria já teve ocasião de partilhar algumas das suas memórias através de um livro intitulado «A Harpa de Sião».
Para além de abordar a sua infância, na freguesia de Santo António do Funchal, o prelado recorda todos os acontecimentos e pessoas que influenciaram a sua vida, olhando também para o seu tempo de estudo bíblico em Jerusalém e Roma, e reflectindo sobre o seu trabalho ao serviço da Diocese do Funchal, entre 1982 e 2007.
Fonte: Agência Ecclesia
quinta-feira, 23 de dezembro de 2010
Virgem do Parto - Paróquia do Piquinho
segunda-feira, 20 de dezembro de 2010
Presépio Exterior da Igreja do Piquinho 2010
Missa da Noite de Natal- Missa do Galo 2010
Convívio de Natal dos Acólitos da Paróquia do Piquinho
Realizou-se no dia 19 de Dezembro no Restaurante Xadrez um pequeno convívio de Natal entre os acólitos e contou com a presença amiga do nosso pároco...
sexta-feira, 17 de dezembro de 2010
História do Natal Digital...
De uma forma divertida, um relato de como seria a História do Nascimento de Jesus nos nossos dias...
segunda-feira, 13 de dezembro de 2010
Pela 1ª Vez, Presépio Exterior na Igreja do Piquinho
Convívio de Natal - Acólitos Piquinho
domingo, 12 de dezembro de 2010
Início das Missas do Parto: Paróquia do Piquinho - 2010
Festa de Encerramento da Catequese: Natal - Paróquia do Piquinho - Machico
Decorreu no passado Sábado dia 11 de Dezembro o Encerramento da Catequese Paroquial, um agradecimento especial aos catequistas José Patrício e Maria Viveiros do 8º ano de catequese que organizou o início da celebração e a acção de graças. Um obrigado também ao 9º ano pela organização das leituras. Os acólitos também estiveram muito participativos. Foi um encerramento realmente bonito...
sábado, 11 de dezembro de 2010
MENSAGEM DO SR. BISPO - Renúncia do Advento, apelo à fraternidade!
Advento e Natal aparecem-nos, por isso, como tempos especiais de atenção mútua, de interesse pela vida e problemas uns dos outros, de maior preocupação na entreajuda e partilha fraterna de bens. A quadra do Natal tem sempre a marca da solidariedade e da fraternidade cristã, que se traduz em gestos concretos de presença e ajuda a quem mais
precisa.
A chamada “Renúncia do Advento”, com apreciável tradição na nossa Diocese, insere-se neste espírito de caridade e desejo de resposta às situações concretas dos meios em que vivemos.
Assim, ouvidos o Conselho Presbiteral e os Responsáveis Diocesanos da Cáritas e das Conferências de S. Vicente de Paulo, perante as múltiplas necessidades que são chamados a assistir e ajudar, as ofertas da “Renúncia do Advento” deste ano destinam-se ao “Fundo Social Diocesano”, para ajudar famílias em situações especiais de pobreza, nomeadamente por razões de desemprego e maiores necessidades no apoio às crianças, doentes e idosos.
Como é costume, a recolha das ofertas da “Renúncia do Advento” faz-se em todas as igrejas da Diocese, nos ofertórios das Missas da festa da Epifania do Senhor, que será no próximo dia 2 de Janeiro. Pede-se aos Reverendos Párocos que expliquem aos fiéis o sentido positivo desta renúncia, como forma de penitência pessoal e serviço de amor fraterno.
As Paróquias e as Associações de Fiéis, conhecendo as necessidades reais das famílias das respectivas áreas de proximidade, poderão solicitar ajudas, nas condições acima indicadas, apresentando os respectivos casos à Cáritas Diocesana e às Conferências Vicentinas, através das quais se fará a distribuição do Fundo.
A Diocese agradece, desde já, a generosidade dos fiéis, sempre tão bem comprovada e testemunhada, perante situações e causas difíceis. Nem falta, neste momento de crise e dificuldades, em tempo de Natal, o estímulo do Amor-Caridade, reflexo da Bondade de Deus na dádiva do Seu Filho Jesus. Não haverá Natal sem espírito e gestos de fraternidade!
Funchal, 12 de Dezembro de 2010
† António Carrilho, Bispo do Funchal
Faleceu D. José dos Santos Garcia
A Missa exequial será, depois de amanhã, segunda-feira, dia 13, às 15 horas, na Igreja Paroquial de Cucujães, Oliveira de Azeméis, que fica ao lado do Seminário das Missões.
No passado dia 12 de Maio participou nas Vésperas com Bento XVI tento oportunidade de o saudar pessoalmente e de receber a sua bênção no fim a celebração na Igreja da Santíssima Trindade. D. José Garcia esteve nestes últimos dias no Seminário da Imaculada Conceição da Guarda tendo sido levado para Cucujães nas últimas horas da sua vida.
Fonte: Agência Ecclesia
«Chefe» dos soterrados na Mina de São José peregrinou a Fátima
O mineiro agradeceu a Nossa Senhora de Fátima o seu salvamento e o dos seus companheiros.
Chefe de turno, Luis Urzúa foi uma das principais figuras no processo que permitiu o resgate do grupo e o primeiro a falar para o exterior.
“Fátima já não é só dos portugueses, Fátima é o do Mundo”, disse.
À chegada à Reitoria, Luis Urzúa foi recebido pelo capelão do Santuário responsável pelo acolhimento aos Peregrinos de língua espanhola, padre Ángel Alonso Ramirez, de nacionalidade espanhola.
Durante a sua permanência em Fátima, este peregrino foi por várias vezes abordado por funcionários, sacerdotes e por outros peregrinos.
“Estou em Portugal desde Segunda-feira (6 de Dezembro). Regresso hoje ao Chile. O acolhimento dos portugueses foi maravilhoso. Ontem liguei à minha mulher - tenho dois filhos – para lhe dizer que viria hoje a Fátima. Ela ficou muito feliz”, afirmou.
Durante a visita-guiada à exposição “Fátima Luz e Paz”, Urzúa, ao passar ao lado de uma fotografia dos três videntes, disse: “Conheço-os muito bem, são os Três Pastorinhos de Fátima”.
“Fátima é muito famosa no mundo latino”, explicou para sublinhar que, quando saiu da mina, a 13 de Outubro, dia do aniversário da última aparição da Virgem em Fátima, sentiu que tinha de agradecer a Nossa Senhora pela sua vida e pela vida dos seus colegas de trabalho.
Durante o tempo em que o grupo esteve soterrado rezaram todos os dias. “Os primeiros tempos, até ao primeiro sinal de que nos tinham encontrado, foram muito duros, mas a fé e a esperança nunca nos abandonou”, recordou, sublinhando que passaram fome, tiveram medo, mas não se deixaram nunca abater pelo desânimo.
“Deus foi o 34.º mineiro, esteve sempre connosco, ao nosso lado”, disse Urzúa.
Quando a 22 de Agosto, através de um bilhete fizeram saber ao mundo “Estamos bem no refúgio, os 33”, já estava estabelecida a regra de rezarem todos os dias. As diferentes religiões que cada homem soterrado professa – Luís Urzúa é católico – não impediram a vivência e união espiritual.
“A certa altura, pedíamos a Deus que as pessoas rezassem por nós e rezávamos também por quem trabalhava para nos salvar, para que não perdesse a força para fazer o que tinha que fazer”, recordou.
Fonte: Redacção Sala de Imprensa do Santuário
sexta-feira, 10 de dezembro de 2010
Portugal vai ter nova Beata
Um milagre atribuído à intercessão da religiosa portuguesa Irmã Maria Clara do Menino Jesus (1843-1899), conhecida por Mãe Clara, natural de Lisboa, abre caminho definitivo à sua beatificação.
Bento XVI aprovou hoje, 10 de Dezembro, a publicação do Decreto de aprovação do milagre, anuncia a sala de imprensa da Santa Sé, completando assim o último passo antes da marcação da cerimónia.
O caso da fundadora da Congregação das Irmãs Franciscanas Hospitaleiras da Imaculada Conceição (CONFHIC) refere-se, segundo o instituto religioso, à “cura repentina de pioderma gangrenoso” (doença cutânea ulcerativa) de que a espanhola Georgina Troncoso Monteagudo sofria há 34 anos.
No dia 7 de Dezembro, os cardeais e bispos da Congregação para a Causa dos Santos tinham reconhecido o milagre, emitindo parecer positivo sobre a cura.
A celebração de beatificação poderá ocorrer em meados do próximo ano, na Diocese de Lisboa.
Libânia do Carmo Galvão Meixa de Moura Telles e Albuquerque nasceu na Amadora, em Lisboa, a 15 de Junho de 1843.
Recebe o hábito de Capuchinha, em 1869, tomando o nome de Irmã Maria Clara do Menino Jesus. É enviada a Calais, França, a 10 de Fevereiro de 1870, para fazer o Noviciado, na intenção de fundar, depois, em Portugal, uma nova Congregação.
Funda a primeira Comunidade, em S. Patrício - Lisboa, no dia 3 de Maio de 1871 e, cinco anos depois, a 27 de Março de 1876, a Congregação é aprovada pela Santa Sé.
Ao longo da sua vida abre grande número de casas para recolher pobres e necessitados, em Portugal, e envia Irmãs para as Missões: Angola, Goa e Guiné-Bissau.
Morreu em Lisboa, no dia 1 de Dezembro de 1899.
A 6 de Dezembro de 2008, o Papa autorizara a publicação do decreto que reconhece as “virtudes heróicas” da Irmã Maria Clara do Menino Jesus.
“Mulher de coração sensível e sem fronteiras, notabilizou-se por uma vida inteiramente dedicada ao acolhimento e cuidado dos mais necessitados, que considerava «a sua gente»”, refere um comunicado da CONFHIC.
quarta-feira, 8 de dezembro de 2010
Fotos da Festa de Nossa Senhora da Conceição - Paróquia de Machico
Decorreu nos dias 7 e 8 de Dezembro a festa da padroeira de Machico, na missa da vigília as cerimónias foram presididas pelo Bispo Emérito do Funchal D. Teodoro e a missa da Festa foi presidida pelo Cónego Manuel Martins sendo a homilia proferida pelo Padre Rui Pontes. Mais uma vez se cumpriu a tradição e a fé de um povo, animado e acalentado pelo sorriso de Maria a Imaculada...
Papa envia mensagem de condolências à Diocese do Porto
Bento XVI enviou à diocese do Porto uma mensagem de condolências por ocasião da morte de D. Júlio Tavares Rebimbas, bispo emérito, que lembrou como um “fiel e zeloso servidor da Igreja”.
O texto, publicado pela página oficial da diocese, foi enviado a D. Manuel Clemente, através do Secretário de Estado do Vaticano, cardeal Tarcisio Bertone.
D. Júlio Tavares Rebimbas faleceu no dia 6 de Dezembro, com 88 anos de idade. Oriundo do Presbitério de Aveiro, foi sucessivamente bispo do Algarve (1965-1972), bispo auxiliar do Patriarca de Lisboa (com o título de arcebispo de Mitilene, 1972-1977), primeiro bispo de Viana do Castelo (1977-1982) e bispo do Porto (1982-97).
O Papa manifesta “sentidas condolências aos familiares e a quantos beneficiaram do seu serviço pastoral, e assegurar que se une espiritualmente a todos para confiar ao Amor eterno do Pai Celeste fiel e zeloso servidor da Igreja que modelou a sua vida e ministério pela figura do Bom Pastor dando vida pelo rebanho”.
“Para conforto de todos, o Santo Padre concede à Diocese do Porto extensiva a quantos tomarem parte na celebração exequial sua bênção apostólica”, conclui a mensagem.
O funeral de D. Júlio Tavares Rebimbas tem lugar esta Terça-feira, pelas 14h30, na Catedral do Porto.
No final da celebração o cortejo fúnebre rumará ao Bunheiro, Murtosa (Aveiro), terra natal do falecido bispo, onde será sepultado em jazigo de família.
Fonte: Agência Ecclesia
Último adeus a D. Júlio Tavares Rebimbas
A celebração, que contou com a presença de vários bispos portugueses, decorreu na Catedral do Porto.
D. Manuel Clemente destacou, em particular, o momento em que o falecido bispo “assumiu a sucessão de D. António Ferreira Gomes, exigente para qualquer prelado, dada a excepcional craveira episcopal, cultural e cívica de quem tinha de substituir”.
“Até sempre, Senhor D. Júlio! Alegria e paz também para si, que tanto as comunicou a todos”, concluiu o bispo do Porto.
No final da celebração o cortejo fúnebre rumou ao Bunheiro, Murtosa (Aveiro), terra natal do prelado, onde foi sepultado em jazigo de família.
D. Júlio Tavares Rebimbas, que Bento XVI lembrou como um “fiel e zeloso servidor da Igreja”, faleceu a 6 de Dezembro, com 88 anos de idade.
Ao longo da sua vida foi sucessivamente bispo do Algarve (1965), bispo auxiliar do Patriarca de Lisboa (com o título de arcebispo de Mitilene), primeiro bispo de Viana do Castelo e bispo do Porto (1982-1997).
Em mensagem divulgada no site da presidência da República, Aníbal Cavaco Silva fala numa “figura marcante da Igreja Católica portuguesa”, um “prelado que se destacou pela sua grande sabedoria e por notáveis qualidades de pastor”.
O bispo de Viana do Castelo, D. Anacleto Oliveira, evocou, por seu lado, a acção de D. Júlio Tavares Rebimbas, primeiro prelado da diocese.
“A presença e a acção de D. Júlio entre nós, ainda que tivessem durado pouco mais de quatro anos, foram determinantes para a vida da Diocese que hoje somos”, refere, em comunicado.
D. Manuel Quintas, bispo do Algarve, enviou uma mensagem aos padres da Igreja algarvia em que recomendava D. Júlio Tavares Rebimbas à oração de toda a diocese, com referência particular nas Eucaristias dos próximos dias 8 (solenidade da Imaculada Conceição da Virgem Santa Maria) e 12 de Dezembro.
D. Júlio Tavares Rebimbas era um dos bispos portugueses que participaram no Concílio Ecuménico Vaticano II (1962-1965). Aos 43 anos, em 27 de Setembro de 1965, foi eleito por Paulo VI como bispo do Algarve e, ainda antes da ordenação, tomou parte na última sessão do Concílio.
“A vida é para cada um de nós um segredo, é um mistério. O Concílio foi para mim uma riqueza de dons gratuitos e também é um mistério”, escreveu D. Júlio Tavares Rebimbas.
“Agora vivemos na fé e na esperança, depois viveremos na caridade, na luz de Deus, olhos nos olhos e tudo será revelado” era a certeza que o falecido bispo manifestava num texto intitulado «Memória do Concílio».
Cardeal-Patriarca quer Igreja em missão
“Ainda hoje Deus consagra e envia em missão. Só a acção do seu Espírito em nós nos prepara para a missão, para a aceitar e para a realizar”, disse.
D. José Policarpo falava na homilia da missa da solenidade da Imaculada Conceição, a que presidiu na Sé de Lisboa.
O Patriarca afirma que o segredo da nova evangelização está em "viver, com um ardor sempre novo, a consagração de Deus, aprofundando e radicalizando em cada expressão da vida, a natureza que nos foi dada e a radicalidade do amor de Cristo e exprimindo essa consagração na missão”.
“A vida daqueles que Cristo consagrou é, toda ela, missão, desejando que o Senhor nos liberte do pecado e crie em nós um coração puro, capaz de amar e servir o desígnio de Deus. Toda a missão exige um coração imaculado”, prossegue.
Para D. José Policarpo, a história da humanidade é uma “longa busca da pátria celeste”.
“Deus envia continuamente mensageiros, seus porta-vozes, a suscitar nos homens esse desejo, e a ajudá-los a viver a sua história presente, como uma busca contínua do Reino dos Céus”, assinalou.
Numa referência à celebração deste dia 8 de Dezembro, o Cardeal-Patriarca indicou que “a transformação do nosso coração pecador é também o fruto maravilhoso do amor maternal de Maria”.
“Sermos amados por uma Coração Imaculado, purifica o nosso coração”, concluiu.
De bombeiro a sacerdote
Esta Quarta-feira, dia 8 de Dezembro, Solenidade da Imaculada Conceição, D. Jacinto Botelho confere a ordenação diaconal ao seminarista Manuel João Nogueira Amaral, que desde 2002 é bombeiro na Corporação dos Bombeiros Voluntários de Penedono.
A cerimónia tem início marcado para as 16h00, na Sé de Lamego.
Manuel João Nogueira Amaral nasceu a 14 de Julho de 1985 em Penedono, onde efectuou os seus primeiros estudos. No 8.º ano de escolaridade, passou a frequentar o Seminário de Nossa Senhora de Lourdes, em Resende, onde permaneceu até ao final dos estudos secundários.
Prosseguiu para o Seminário Maior de Lamego, frequentando os estudos no Instituto Superior de Teologia, em Viseu.
Ao longo deste período, fez, sucessivamente, estágios pastorais nas Paróquias de Ferreiros de Tendais e Oliveira do Douro, no concelho de Cinfães, sob a orientação do Padre Sérgio Lemos; na Paróquia de Penajóia, no concelho de Lamego, sob orientação do padre Joaquim Dionísio; e actualmente, efectua o estágio pastoral na Paróquia de Almacave, na cidade de Lamego, sob a orientação de Mons. José Guedes e do Padre José Abrunhosa.
Padres do Algarve oferecem salário
A posição é assumida no comunicado final do Conselho Presbiteral da diocese do Algarve, enviado à Agência ECCLESIA.
Trata-se do órgão representativo de todos os sacerdotes, equivalente a um “senado” do bispo para o governo da diocese.
Os padres da diocese algarvia lembram que vivem no segundo distrito do país com mais desemprego, procurando responder “à profunda crise que se alastra”.
Na reunião do Conselho, que se concluiu a 6 de Dezembro (após uma primeira sessão a 29 de Novembro), foram enumeradas diversas iniciativas que já estão em curso na diocese, para além da “imensa generosidade e partilha que se sente acontecer nas comunidades cristãs e na partilha generosa dos fiéis cristãos”.
Em Faro, a partir de Janeiro, vai ser criado pela Cáritas um refeitório social, com o intuito de “minorar as necessidades, sendo uma resposta complementar a outras instituições”.
A partilha de recursos com os mais pobres iniciada este Advento – as quatro semanas antes da celebração do nascimento de Jesus, a 25 de Dezembro – vai prosseguir na Quaresma.
Na Igreja Católica, estes dois tempos litúrgicos são marcados pela vertente penitencial, concretizada numa oração, jejum e esmola mais intensas.
As renúncias quaresmais do próximo ano destinam-se também “ao Fundo diocesano social criado por motivos da crise e que já prestou um enorme contributo no passado ano de 2009 em ajuda a famílias da diocese”.
Neste contexto, revela-se que a “verba para aí canalizada” está esgotada.
O Conselho destacou ainda a criação do Fundo solidário social da CEP, que será gerido na sua aplicação na diocese algarvia "pelos responsáveis da Cáritas diocesana e da Sociedade de S. Vicente de Paulo".
Os padres algarvios consideram que “todos devem colaborar na procura de respostas para a crise, alertando ou envolvendo-se pessoalmente, mas sempre marcados pela esperança e por um testemunho de vida credível”.
Os conselheiros propuseram que o bispo diocesano, D. Manuel Quintas, escrevesse uma Nota pastoral específica sobre este assunto e as iniciativas diocesanas a este respeito.
terça-feira, 7 de dezembro de 2010
Imaculada Conceição - Rainha de Portugal - 8 de Dezembro
segunda-feira, 6 de dezembro de 2010
Encerramento da Catequese - Paróquia do Piquinho
Festa de Nossa Senhora da Conceição - Paróquia do Porto Moniz
20h00: Missa Vespertina, com Homilia proferida pelo Reverendo Pe. Marcos Gonçalves
Dia 8 de Dezembro:
15h00: Solene Eucaristia da Imaculada Conceição com Homilia Proferida pelo Reverendo Pe. Luís Miguel Celebrações presididas pelo pároco Rev. Padre Ricardo.
Festa de Nossa Senhora da Conceição - Paróquia de Machico
Na véspera (7) Missa pelas 20H00. No dia da Festa a Missa será às 16H00 seguindo-se a Procissão.
Morreu D. Júlio Tavares Rebimbas
D. Júlio Tavares Rebimbas, antigo bispo do Algarve, auxiliar do Patriarca de Lisboa, primeiro prelado de Viana do Castelo e arcebispo-bispo do Porto, morreu esta Segunda-feira, 6 de Dezembro, aos 88 anos.
“Em todos estes relevantes cargos eclesiais, o Senhor D. Júlio foi um dedicado Pastor do Povo de Deus, concretizando o espírito e as determinações do Concílio Vaticano II, quer nas iniciativas que tomou quer no seu modo cordial e próximo de estar e proceder com todos", escreve o bispo do Porto, D. Manuel Clemente, em texto publicado no site da diocese.
"Foi constante amigo do seu clero e deixou em todas as Dioceses que serviu um rasto de gratidão e simpatia, inteiramente merecidas”, acrescenta.
Depois de recordar que D. Júlio Tavares Rebimbas residia na Casa Diocesana de Vilar, "estrutura de grande importância para a actividade pastoral, que edificou e bem denota o seu empenho e clarividência", D. Manuel Clemente sublinha que a "Diocese do Porto está profundamente grata" ao arcebispo-bispo, "guarda no coração o seu testemunho e pede a Deus a maior recompensa dos seus muitos e generosos trabalhos”.
O corpo de D. Júlio Tavares Rebimbas chega esta Segunda-feira à Catedral do Porto, pelas 10h00, onde ficará em câmara ardente, realizando-se às 21h30 uma vigília de oração.
Na Terça-feira, às 14h30, também na Sé, decorre a celebração exequial, seguindo o cortejo fúnebre rumo Bunheiro, Murtosa (diocese de Aveiro), terra natal do prelado, onde será sepultado em jazigo de família.
Filho de Sebastião Tavares e Maria Antónia Tavares Rebimbas, ele pequeno agricultor, ela costureira, D. Júlio Tavares Rebimbas nasceu a 21 de Janeiro de 1922.
A 29 de Junho de 1945 foi ordenado padre, tendo recebido a ordenação episcopal a 26 de Dezembro de 1965, depois da nomeação para bispo do Algarve, a 27 de Setembro do mesmo ano.
Foi nomeado arcebispo de Mitilene e auxiliar de Lisboa em 11 de Julho de 1972, e a 3 de Novembro de 1977 recebeu a responsabilidade de se tornar o primeiro bispo de Viana do Castelo.
No dia 18 de Fevereiro de 1982 foi nomeado arcebispo-bispo do Porto, tendo resignado a 13 de Junho de 1997, aos 75 anos.
Fonte: Agência Ecclesia
domingo, 5 de dezembro de 2010
Vaticano diz que Papa está disposto a utilizar papamóvel eléctrico
“Se lhe propuserem um papa móvel eléctrico eficaz, seguro e de tamanho razoável, qual seria o interesse em manter um papa móvel a gasolina?”, questionou o cardeal Giovanni Lajolo, presidente da Pontifícia Comissão para o Estado da Cidade do Vaticano, durante a apresentação de um livro sobre os equipamentos solares instalados no Vaticano.
Além dos painéis solares na sala Paulo VI, inaugurados em Novembro de 2008, o Vaticano tem ainda um sistema térmico instalado no Centro Industrial desde 2009. Ambos evitam, por ano, a emissão de 300 toneladas de dióxido de carbono (CO2), segundo o Vaticano.
Redacção/AFP
Papa apela ao fim da violência e intolerância
“Penso nas muitas situações difíceis, como os contínuos atentados que se verificam no Iraque contra cristãos e muçulmanos; nos confrontos no Egipto, em que houve mortos e feridos; nas vítimas dos traficantes e criminosos, como o drama dos reféns eritreus e de outras nacionalidades, no deserto do Sinai”, disse.
Perante milhares de peregrinos, reunidos na Praça de São Pedro, no Vaticano, para a recitação do Angelus, o Papa convidou a “rezar por todas as situações de violência, de intolerância, de sofrimento que existem no mundo”.
Entre os casos citados pelo Papa está o de centenas de eritreus – bem como cidadãos somalis, etíopes e sudaneses - mantido reféns por contrabandistas na fronteira Egipto-Israel há mais de um mês.
No Egipto, confrontos entre cristãos coptas e a polícia por causa da suspensão da construção de uma igreja deixaram dois mortos e a comunidade cristã queixa-se de ser sistematicamente discriminada.
No Iraque, a violência contra os cristãos tem aumentado desde o violento atentado de 31 de Outubro, na Catedral siro-católica de Bagdad, mas também os muçulmanos são vítimas dos terroristas: quatorze pessoas morreram e quase cem ficaram feridas este Sábado, numa série de atentados contra peregrinos iranianos.
Perante este cenário, o Papa afirmou que “o respeito pelos direitos de todos é o pressuposto para a convivência civil”.
“Que a nossa oração ao Senhor e a nossa solidariedade possam levar esperança aos que se encontram no sofrimento”, desejou
Para Bento XVI, “neste tempo de Advento”, que antecede a celebração do Natal, “somos chamados a alimentar a nossa espera do Senhor e a acolhê-lo entre nós”, rezando para que “a vinda de Jesus traga consolação, reconciliação e paz”.
A habitual catequese destes encontros foi dedicada à figura de São João Baptista, apresentado como exemplo para os cristãos, que devem “escutar a voz de Deus que ressoa no deserto do mundo através das Sagradas Escrituras”.
O Papa evocou a celebração da Imaculada Conceição de Maria, a 8 de Dezembro, pedindo que Nossa Senhora apoie os fiéis no seu caminho espiritual, “para acolher com fé e com amor a vinda do Salvador”.
Voluntariado como força de mudança
Eugénio da Fonseca, em declarações à agência ECCLESIA, explicou os objectivos deste encontro, que tem como tema «Voluntariado, força de mudança».
Para além de se querer «promover um melhor conhecimento daquilo que o voluntariado já vai fazendo na sociedade portuguesa», importa sobretudo passar a mensagem de que «o sector do voluntariado precisa de uma maior coesão entre as suas diversas organizações», defende o presidente da CPV.
Uma coesão que não significa menosprezar a identidade de cada instituição voluntária ou cercear a sua autonomia mas onde se «valoriza muito a complementaridade e a articulação entre todas elas».
Isto porque, para Eugénio da Fonseca, «o grande risco para o sector do Voluntariado era dar entrada ao vírus que tem minado o mundo económico, ou seja, a competitividade e a concorrência». Algo que «aqui não faz qualquer sentido» sublinha o líder da CPV.
Foi precisamente esta ideia que procurou também transmitir às centenas de voluntários e voluntárias presentes na sessão de abertura deste Congresso.
Definindo o ser voluntário «não como um título mas como uma prática que tem que ser expressão de uma actividade concreta», Eugénio da Fonseca pediu que todos assumam esta função com a maior das responsabilidades, recordando a oportunidade que representa o Ano Europeu do Voluntariado, marcado para 2011.
Olhando para uma actividade que, no nosso país, é multi-secular e que abrange inúmeros sectores de actividade, o presidente da CPV manifestou ainda o seu desejo de que este primeiro Congresso contribua para «um dinamismo forte», assente na discussão salutar de matérias essenciais para o futuro do sector.
E antes de concluir, lembrou a todos os participantes algumas das mais-valias do Voluntariado: «a capacidade de mobilização para a resolução de problemas, a antecipação a políticas públicas e ainda a influência exercida no sector público e em toda a sociedade civil».
As preocupações expressas por Eugénio da Fonseca vão ao encontro dos sentimentos manifestados por muitos responsáveis de organizações de voluntariado, que pretendem uma mudança (daí o título do Congresso) ao nível da acção voluntária, para que esta seja sobretudo mais inserida na realidade, mais competente, e que funcione a uma só voz, com uma força que seja capaz de desbravar novos caminhos para os problemas que afectam a sociedade em geral.
O primeiro conferencista deste Congresso, Ângel Galindo Garcia, procurou sintetizar algumas das qualidades que os voluntários terão de possuir, para que possam fazer parte desta «Força de Mudança».
O sacerdote, catedrático de Moral Social na Universidade Pontifícia de Salamanca, apontou como principais prioridades do Sector reabilitar as fragilidades das pessoas e da sociedade; prevenir os problemas e apontar soluções, num mundo em que se instalou uma «geocultura da desesperança»; integrar as pessoas, «servindo de ponte e eliminando barreiras» e prestar assistência, dando aos outros «alma, ânimo, força, limando as suas deficiências e tratando das suas carências».
«Um voluntariado que actua em relação e que é instrumental, usando os meios que encontra para resolver os problemas, tendo como fundamento a formação», conclui Galindo Garcia.
Os trabalhos deste I Congresso Português do Voluntariado, que vão prosseguir este Domingo, dia 5 de Dezembro, contam com cerca de 300 participantes, vindos de pelo menos 16 instituições de solidariedade social.
Aproveitar o Advento para converter mentalidades
«Quem quer encontrar a Deus, deve caminhar continuamente até ao seu interior, indo em direcção contrária à que é indicada pela mentalidade materialista, individualista, hedonista».
De acordo com um comunicado de imprensa da Santa Sé, esta foi a principal mensagem deixada pelo cardeal Tarcísio Bertone na Eucaristia que encerrou este Sábado, dia 4 de Dezembro, a visita pastoral do secretário de Estado do Vaticano ao Cazaquistão.
Dirigindo-se aos fiéis durante a missa que presidiu na Catedral dedicada a S. José, em Karaganda, o prelado lamentou a cultura do visível que actualmente domina o mundo.
«Cada dia, também aqui, somos confrontados com uma realidade concreta que nos rodeia, com uma força tão grande que parece que não há mais nada» criticou o prelado, para quem o Advento vem apontar para algo bem diferente.
«A realidade é que o invisivel vale muito mais do que o visível», argumentou D. Bertone, apoiando-se na figura de João Baptista, que abriu caminho à conversão de todos os homens e mostrou que Deus pode habitar em cada pessoa.
Para conseguir compreender este mistério, «é necessário superar a ideia de que o homem tem apenas uma dimensão horizontal, visível», referiu o representante do Vaticano, acrescentando que «falta atenção e sensibilidade pela dimensão vertical, invisível».
Durante a sua homilia, o Cardeal Tarcisio Bertone lembrou que «o Senhor vai nascer para nos salvar e só na medida em que abraçarmos esta fé de todo o coração é que poderemos ter a certeza que seremos verdadeiramente redimidos».
O Secretário de Estado do Vaticano espera que esta quadra natalícia permita a cada homem alcançar a alegria, a paz e a plenitude do amor, «contribuindo, com a graça de Deus, para a transformação positiva do mundo».
Fonte: Agência Ecclesia
João Paulo II: beatificação depende de confirmação de milagre
Em entrevista à Agência ECCLESIA, o postulador da causa de canonização de João Paulo II, padre Slawomir Oder, confessou ser “difícil dizer” quando é que o falecido Papa polaco será beatificado, evitando apontar qualquer data para a cerimónia.
O “advogado” de Karol Wojtyla neste processo, iniciado há mais de cinco anos, esteve em Portugal para apresentar o livro “João Paulo II. Santo”.
As mais de 100 testemunhas que falaram no processo diocesano – cujas declarações são a base do que o Pe. Oder afirma no livro – não são identificadas, embora algumas sejam descritas como membros da equipa papal.
A reconstituição da vida de João Paulo II, a partir do que foi até agora o processo de beatificação, mostra Karol Wojtyla, grande figura do século XX, como um Papa que viveu na sua própria carne a mensagem evangélica, nos limites da pobreza, na humildade, na sensibilidade às necessidades do outro, sempre espirituoso e jovial.
Bento XVI anunciou no dia 13 de Maio de 2005, quarenta e dois dias após a morte de João Paulo II, o início imediato do processo de canonização de Karol Wojtyla, dispensando o prazo canónico de cinco anos para a promoção da causa.
Em Dezembro de 2009, o actual Papa assinou o decreto que reconhece as “virtudes heróicas” de Karol Wojtyla, primeiro passo em direcção à beatificação.
Recorde-se que, num caso semelhante, o de Madre Teresa de Calcutá, a beatificação aconteceu em 2003, seis anos após a sua morte.
O padre Slawomir Oder admite que existem muitas pressões e impaciência, tanto da imprensa como mesmo de muitos fiéis, em relação ao processo de João Paulo II, mas afirma claramente a importância do seu trabalho numa “perspectiva histórica”.
“Temos de tornar objectiva a convicção de santidade”, afirma, precisando que esta é “um dom para a Igreja, hoje e no futuro”.
Nesse sentido, pede aos católicos que saibam “esperar”, explicando que o estudo do caso miraculoso só poderia começar após o reconhecimento das virtudes heróicas, o que aconteceu há menos de um ano.
A segunda etapa do processo de beatificação consiste no exame dos milagres atribuídos à intercessão do “venerável”. Se um deste milagres for considerado autêntico, o “venerável” é considerado “beato”.
Os trâmites processuais para o reconhecimento do milagre acontecem segundo as normas estabelecidas em 1983. A legislação estabelece a distinção de dois procedimentos: o diocesano e o da Congregação, dito romano.
O primeiro realiza-se no âmbito da diocese na qual aconteceu o facto prodigioso. O bispo abre a instrução sobre o pressuposto milagre na qual são reunidas tanto os depoimentos das testemunhas oculares interrogadas por um tribunal devidamente constituído, como a completa documentação clínica e instrumental inerente ao caso.
Num segundo momento, a Congregação para as Causas dos Santos examina os actos processuais recebidos e as eventuais documentações suplementares, pronunciando o juízo de mérito.
Os acontecimentos extraordinários atribuídos à intercessão de João Paulo II, ainda em vida, não têm validade para esta fase do processo.
Embora tenham sido numerosas as curas inexplicáveis atribuídas pela intercessão de Karol Wojtyla, o padre Slawomir Oder, destaca a cura da freira francesa Marie Simon Pierre, que sofria da Doença de Parkinson.
A religiosa pertence à congregação das Irmãzinhas das Maternidades Católicas e trabalha em Paris, tendo superado, em 2005, todos os sintomas da doença que sofria há quatro anos.
sexta-feira, 3 de dezembro de 2010
Microfones usados pelo Papa vão para três igrejas
O mosteiro de Montariol, em Braga, a igreja de Santa Cecília, no Funchal e a Casa de Vilar, no Porto, são as igrejas agraciadas pelos elementos da empresa bracarense, Filfogo, revela o «JN».
"Podiam guardar os microfones, mas decidiram mantê-los ao serviço. Parabéns pela forma como trabalharam e pela qualidade que não se improvisa, mas que se tem", destacou D. Jorge Ortiga, arcebispo de Braga.
«Dez Milhões de Estrelas» em Viana do Castelo
Em Viana do Castelo, esta cerimónia terá lugar na Eucaristia das 18h30, na igreja de S. Domingos, presidida pelo Bispo da diocese, D. Anacleto Oliveira.
Este evento, que será antecedido de uma arruada por um grupo de Escuteiros, terá como principal objectivo uma campanha de sensibilização para os valores da solidariedade, da justiça e da paz, reforçados, este ano, por uma campanha de ajuda a todos quantos mais sofrem, neste momento difícil, com o desemprego, fruto da muita injustiça e da grande indiferença perante tanta gente que sofre.
“Não podemos ficar alheios a este drama e é dever de todos agir e lutar por um mundo melhor”, refere a Cáritas de Viana do Castelo, em nota ao Diário do Minho.
Árvore de Natal «ecológica» chegou ao Vaticano
Chegou esta Quinta-feira ao Vaticano a árvore de mais de 30 de metros de altura que se vai elevar na Praça de São Pedro, durante o período natalício.
Trata-se, este ano, de um abeto vermelho, com 94 anos e cinco toneladas, vindo da região do Alto Adige, nordeste da Itália.
A árvore chega da uma floresta gerida de forma sustentável, certificada pelo Programa para o Reconhecimento de Sistemas de Certificação Florestal - Programe for the Endorsement of Forest Certification schemes - PEFC (www.pefc.org).
A operação de corte e transporte decorreu nos dias 29 e 30 de Novembro. A árvore será levantada ao final da tarde de Sexta-feira, 3 de Dezembro, no centro da Praça de São Pedro.
A decoração inclui 3 mil esferas douradas e prateadas, com 1500 luzes brancas e amarelas, dotadas de “maior eficiência em termos de consumo e manutenção”, revela o jornal do Vaticano.
No dia 17 de Dezembro terá lugar a tradicional cerimónia de inauguração, com a presença do cardeal Giovanni Lajolo, presidente do Governatorato do Estado da Cidade do Vaticano.
Outras 50 árvores, mais pequenas, vão decorar as salas e os diversos espaços da cidade, todas elas provenientes de florestas certificadas PEFC.
O abate destas plantas inclui-se nas intervenções de gestão florestal previstas pelo serviço responsável por esta área, na província italiana.
Assim, pelo segundo ano consecutivo, a árvores de Natal mais fotografada do mundo tem o selo do maior sistema de certificação florestal.
Paquistão: Igreja pede orações por cristã condenada à morte
Esta cristã, mãe de cinco filhos, está na prisão e foi condenada à morte por alegadamente ter violado a lei de blasfémia.
Em entrevista concedida à organização católica internacional Ajuda à Igreja que Sofre (AIS), o prelado assinalou que "alguns advogados do Supremo Tribunal disseram que já estudaram o caso e consideram que as acusações contra ela não foram provadas".
Para o bispo "a maneira correcta de proceder para os advogados cristãos e os activistas de direitos humanos é trabalhar juntos num apelo. Com estes meios teremos êxito".
Entretanto, o cardeal Jean-Louis Tauran regressou ao Vaticano após uma viagem de quatro dias ao Paquistão. O presidente do Conselho Pontifício para o Diálogo Inter-religioso encontrou-se em Islamabad com o presidente paquistanês, Ali Zardari, com outras autoridades políticas e com a comunidade católica local.
Falando à Rádio Vaticano, o cardeal Tauran disse que a viagem foi muito emocionante e que o objectivo da mesma era manifestar “solidariedade espiritual” aos cristãos paquistaneses.
Ali Zardari, formou uma comissão presidida pelo ministro para as minorias – um cristão -, que tem como objectivo rever a lei sobre a blasfémia.
O relatório 2010 sobre a Liberdade Religiosa no Mundo, da AIS, sublinha que a lei sobre a blasfémia é “o pior instrumento de repressão religiosa existente no Paquistão”.
“A legislação foi introduzida em 1986 pelo ditador paquistanês Zia-ul-Haq para defender o Islão e o seu Profeta Maomé de ofensas e insultos, e tornou-se agora um instrumento de discriminação e de violência”, assinala o documento.
Esta disposição está definida na Secção 295, Parágrafos B e C, do Código Penal paquistanês, e castiga com prisão perpétua todos aqueles que ofenderem o Corão. Também prevê a pena de morte para aqueles que insultarem o Profeta Maomé.
Departamento de Informação da Fundação AIS