«Deus foi o 34.º mineiro», assegura Luis Urzúa
Luis Urzúa, «chefe» dos 33 mineiros resgatados a 13 de Outubro da Mina de S. José, no Chile, após dois meses a 700 metros de profundidade, peregrinou esta Sexta-feira ao Santuário de Fátima.
O mineiro agradeceu a Nossa Senhora de Fátima o seu salvamento e o dos seus companheiros.
Chefe de turno, Luis Urzúa foi uma das principais figuras no processo que permitiu o resgate do grupo e o primeiro a falar para o exterior.
“Fátima já não é só dos portugueses, Fátima é o do Mundo”, disse.
À chegada à Reitoria, Luis Urzúa foi recebido pelo capelão do Santuário responsável pelo acolhimento aos Peregrinos de língua espanhola, padre Ángel Alonso Ramirez, de nacionalidade espanhola.
Durante a sua permanência em Fátima, este peregrino foi por várias vezes abordado por funcionários, sacerdotes e por outros peregrinos.
“Estou em Portugal desde Segunda-feira (6 de Dezembro). Regresso hoje ao Chile. O acolhimento dos portugueses foi maravilhoso. Ontem liguei à minha mulher - tenho dois filhos – para lhe dizer que viria hoje a Fátima. Ela ficou muito feliz”, afirmou.
Durante a visita-guiada à exposição “Fátima Luz e Paz”, Urzúa, ao passar ao lado de uma fotografia dos três videntes, disse: “Conheço-os muito bem, são os Três Pastorinhos de Fátima”.
“Fátima é muito famosa no mundo latino”, explicou para sublinhar que, quando saiu da mina, a 13 de Outubro, dia do aniversário da última aparição da Virgem em Fátima, sentiu que tinha de agradecer a Nossa Senhora pela sua vida e pela vida dos seus colegas de trabalho.
Durante o tempo em que o grupo esteve soterrado rezaram todos os dias. “Os primeiros tempos, até ao primeiro sinal de que nos tinham encontrado, foram muito duros, mas a fé e a esperança nunca nos abandonou”, recordou, sublinhando que passaram fome, tiveram medo, mas não se deixaram nunca abater pelo desânimo.
“Deus foi o 34.º mineiro, esteve sempre connosco, ao nosso lado”, disse Urzúa.
Quando a 22 de Agosto, através de um bilhete fizeram saber ao mundo “Estamos bem no refúgio, os 33”, já estava estabelecida a regra de rezarem todos os dias. As diferentes religiões que cada homem soterrado professa – Luís Urzúa é católico – não impediram a vivência e união espiritual.
“A certa altura, pedíamos a Deus que as pessoas rezassem por nós e rezávamos também por quem trabalhava para nos salvar, para que não perdesse a força para fazer o que tinha que fazer”, recordou.
Fonte: Redacção Sala de Imprensa do Santuário
O mineiro agradeceu a Nossa Senhora de Fátima o seu salvamento e o dos seus companheiros.
Chefe de turno, Luis Urzúa foi uma das principais figuras no processo que permitiu o resgate do grupo e o primeiro a falar para o exterior.
“Fátima já não é só dos portugueses, Fátima é o do Mundo”, disse.
À chegada à Reitoria, Luis Urzúa foi recebido pelo capelão do Santuário responsável pelo acolhimento aos Peregrinos de língua espanhola, padre Ángel Alonso Ramirez, de nacionalidade espanhola.
Durante a sua permanência em Fátima, este peregrino foi por várias vezes abordado por funcionários, sacerdotes e por outros peregrinos.
“Estou em Portugal desde Segunda-feira (6 de Dezembro). Regresso hoje ao Chile. O acolhimento dos portugueses foi maravilhoso. Ontem liguei à minha mulher - tenho dois filhos – para lhe dizer que viria hoje a Fátima. Ela ficou muito feliz”, afirmou.
Durante a visita-guiada à exposição “Fátima Luz e Paz”, Urzúa, ao passar ao lado de uma fotografia dos três videntes, disse: “Conheço-os muito bem, são os Três Pastorinhos de Fátima”.
“Fátima é muito famosa no mundo latino”, explicou para sublinhar que, quando saiu da mina, a 13 de Outubro, dia do aniversário da última aparição da Virgem em Fátima, sentiu que tinha de agradecer a Nossa Senhora pela sua vida e pela vida dos seus colegas de trabalho.
Durante o tempo em que o grupo esteve soterrado rezaram todos os dias. “Os primeiros tempos, até ao primeiro sinal de que nos tinham encontrado, foram muito duros, mas a fé e a esperança nunca nos abandonou”, recordou, sublinhando que passaram fome, tiveram medo, mas não se deixaram nunca abater pelo desânimo.
“Deus foi o 34.º mineiro, esteve sempre connosco, ao nosso lado”, disse Urzúa.
Quando a 22 de Agosto, através de um bilhete fizeram saber ao mundo “Estamos bem no refúgio, os 33”, já estava estabelecida a regra de rezarem todos os dias. As diferentes religiões que cada homem soterrado professa – Luís Urzúa é católico – não impediram a vivência e união espiritual.
“A certa altura, pedíamos a Deus que as pessoas rezassem por nós e rezávamos também por quem trabalhava para nos salvar, para que não perdesse a força para fazer o que tinha que fazer”, recordou.
Fonte: Redacção Sala de Imprensa do Santuário
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