A febre do ouro e as esmolas das igrejas estão a ser cobiçadas pelos assaltantes. Os padres já não crêem na Justiça e culpam a crise e o desemprego. As portas dos templos só se abrem para as missas.
"... A pacatez do Caramanchão, em Machico, também foi sacudida pelo assalto à igreja do Piquinho. As obras no salão paroquial terão facilitado a intrusão de desconhecidos pela capela mortuária. No templo, três portas foram arrombadas mas a sacristia ficou incólume, embora os paroquianos digam que "a igreja é pobre e tem muito pouco para levar". Para já, há a convicção de que "casa arrombada, trancas à porta". Gorete Fernandes revela que a igreja já não tem alarme, também porque nunca foi roubada em 35 anos.
Nada foi furtado, mas ficou o alerta de que a Diocese do Funchal deve contribuir para proteger as património religioso dos templos pobres. " O sr. Bispo devia dar mais apoio para a segurança das igrejas", defende. Porque a solução tem sido a mais fácil e menos dispendiosa: fechar portas quando não há missa."
Excerto de uma reportagem do Diário referente á notícia do assalto á Paróquia do Piquinho, onde foram referidas as vagas de assaltos às igrejas de Gaula, Machico, Piquinho e Àgua de Pena.Contém depoimentos do pároco de Gaula e pessoas de Água de Pena e do Piquinho. É possível vermos uma cronologia dos vários assaltos e uma alusão ao projecto Igreja Segura...
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