domingo, 28 de novembro de 2010

Bento XVI

Paróquias celebram “Bodas de Ouro”

Decreto de D. David Sousa, de 1960


O “Decreto de actualização das paróquias”, de D. David Sousa, então Bispo do Funchal, foi publicado a 24 de Novembro de 1960 e entrou em vigor em Janeiro do ano seguinte.
No Arciprestado do Funchal, foram criadas 13 novas paróquias: Fátima, Bom Sucesso, Romeiros, Livramento, Sagrada Família, São José, Nazaré, Álamos, Visitação, Santo Amaro, Graça, Vitoria e Espírito Santo, no Porto Santo.

O mesmo decreto de 24 de Novembro criou o Arciprestado de Câmara de Lobos com as Paróquias dos Concelhos de Câmara de Lobos e da Ribeira Brava. Nele foram criadas 9 novas paróquias: Santa Cecília, Encarnação, São Tiago, Carmo, Garachico, Bom Despacho, São Paulo, São João e Consolação.

No Arciprestado da Ponta do Sol, foram criadas 3 novas paróquias: Conceição, Cristo Rei e Carvalhal.
No Arciprestado da Calheta houve 5 novas paróquias: Loreto, Atouguia, São Francisco, Raposeira, e Amparo.

No Arciprestado de Santa Cruz e Machico nasceram 13 novas paróquias: Eiras, Assomada, Rochão, Achada, João Ferino, Lombada, Santa Catarina, Piquinho, Preces, Bom Caminho, Ribeira Seca, Cruz e Vera Cruz.
No arciprestado de Santana foram criadas 2 novas paróquias: São Joaquim, e Ilha.

No Arciprestado de São Vicente e Porto Moniz nasceram 5 novas paróquias: Fajã do Penedo, Lameiros, Rosário, Feiteiras e Santa.

No decorrer dos tempos, houve algumas paróquias que não conseguiram constituir-se como comunidades paroquiais e foram anuladas pelo Bispo D. Teodoro de Faria. Foram as seguintes: Bom Despacho, no Campanário; Consolação, na Ribeira Brava, Santa Catarina em Santa Cruz, Cruz no Porto da Cruz, Vera Cruz no Faial e São Joaquim em Santana.

Ficaram, portanto, 46 novas paróquias que, somadas às 50 antigas, perfazem, no momento 96 paróquias na Diocese do Funchal.
Fonte: Jornal da Madeira

“A Harpa de Sião” revela memórias de D. Teodoro




Livro do Bispo Emérito do Funchal


O título «A Harpa de Sião» evoca o Salmo 137 «Junto aos Rios de Babilónia», que relata o exílio do povo judeu, e leva o autor a falar da sua “vida e obra”, desde a infância, passando por Roma e Jerusalém, até ao seu trabalho apostólico como Bispo do Funchal, entre 1982 a 2007.
A obra, em forma de entrevista, dá a conhecer factos e «personagens ilustres que passaram ao meu lado e me influenciaram – Papas, patriarcas, cardeais, bispos, arquiduques, embaixadores, professores, artistas, santos, pecadores, emigrantes, refugiados, pobres, uma multidão de rostos humanos», escreve D. Teodoro de Faria neste seu livro.
“A Harpa” trata dos acontecimentos que mereciam «ser recolhidos e lembrados, escritos num estilo leve, simples, coloquial», disse na cerimónia realizada no Museu de Arte Sacra.
A apresentação pública esteve a cargo do jornalista e co-autor Manuel Gama.
Várias entidades oficiais estiveram presentes, com destaque para D. António Carrilho e para o Presidente do Governo Regional, Alberto João Jardim.
O actual Bispo do Funchal felicitou D. Teodoro de Faria pelas «oportunidades que teve na vida e pelos serviços prestados». E disse também esperar o seu contributo nas “memórias” das comemorações dos 500 anos da Diocese, «memórias de pessoas e acontecimentos, que são património da Igreja e da Região, como as visitas da Imagem Peregrina e do do Papa João Paulo II, e a vida do Imperador e beato Carlos d´Aústria”, que viveu na Madeira entre Novembro de 1921 e Abril de 1922.
O livro “A Harpa de Sião” foi editado pela Lucerna (o editor, dr. Henrique Mota, esteve também presente) e teve o apoio da Direcção Regional dos Assuntos Culturais (DRAC).

Fonte: Jornal da Madeira

Paróquia, Igreja em Missão






Mensagem Pastoral de D. António Carrilho, Bispo do Funchal, nos 50 anos da criação das novas Paróquias.

Foi no dia 24 de Novembro de 1960, precisamente há 50 anos, que o Bispo de então, D. David de Sousa, publicou um “Decreto sobre a actualização das Paróquias” da Diocese do Funchal, que entrou em vigor no dia 1 de Janeiro de 1961.
As deliberações nele expressas corresponderam, como ele próprio escreveu, a um longo estudo e diálogo, em diversas instâncias eclesiásticas e civis, sobre “as condições topográficas, as distâncias e a dispersão da população” e “a necessidade de levar a Igreja ao meio dos núcleos populacionais, a fim de lhes tornar fácil o cumprimento dos deveres cristãos e de lhes poupar grandes e constantes sacrifícios em caminhadas.” Nesse projecto foram também consideradas “as vantagens espirituais que podem provir do sensível alargamento do espírito de iniciativa, de realizações e de trabalho em geral por parte dum bom número de sacerdotes” de que a Diocese dispunha.
Como fruto deste estudo sério e diligente, D. David de Sousa houve por bem criar o Arciprestado de Câmara de Lobos, com as paróquias dos Concelhos de Câmara de Lobos e da Ribeira Brava, manter inalteradas 16 das 52 paróquias existentes e desmembrar as outras 36 em 50 novas paróquias, ficando assim a Diocese do Funchal com 102 paróquias, e estabelecendo-se para elas as respectivas sedes, limites e patronos.
Bem podemos nós imaginar a tarefa e o dinamismo pastoral que tais deliberações acarretaram para o povo cristão em geral e seus pastores, criando-se uma proximidade maior e um maior relacionamento entre as pessoas, ainda que nem sempre fácil pelos diversos condicionalismos das suas vidas. Todos se empenharam na construção de novas igrejas, com espaços mais adequados à celebração da Eucaristia e dos outros Sacramentos, à celebração das Festas tradicionais e dos respectivos patronos, à organização de associações, missões populares e outras formas de pregação e catequese.
Se é verdade que algumas das novas paróquias não conseguiram implantar-se e estruturar-se (hoje são apenas 96), a grande maioria desenvolveu-se com o sentido e o espírito comunitário, que lhes era proposto. Como pensava D. David de Sousa, na Paróquia-Comunidade estaria “o futuro espiritual da Diocese”.

Passados 50 anos...

Passados 50 anos, fazemos memória deste corajoso acto pastoral de D. David de Sousa, olhando sobretudo e avaliando a vitalidade comunitária das nossas paróquias, o sentido da fé das suas manifestações religiosas, o compromisso missionário, social e caritativo que as anima. Conforme se foi reflectindo em reuniões de sacerdotes, nos arciprestados, e de outros responsáveis pastorais, nas suas instâncias próprias, de âmbito diocesano ou paroquial, as comemorações desta data jubilar constituem, sem dúvida, novos estímulos à renovação da nossa acção pastoral.
Há exemplos e factos do passado que, apesar das suas limitações e condicionamentos, são interpelativos para o presente, que se quer renovado no seu contexto social e religioso próprio, e a apontar caminhos novos, em que cada paróquia se assuma como verdadeira comunidade cristã, verdadeira “Igreja em Missão”.
A Diocese congratula-se com as celebrações e actividades comemorativas, já programadas e em realização em muitas paróquias, nos seus 50 anos de existência. Alegra-se, do mesmo modo, com outras iniciativas pastorais dos Arciprestados que passaram a contar com um maior número de paróquias, mercê daquele Decreto de 1960. As comemorações continuarão a fazer-se ao longo de todo o ano de 2011, aproveitando cada paróquia a data que mais lhe convier, nomeadamente o Dia do Santo Padroeiro ou da Dedicação da nova igreja ou de alguma festa local de maior significado e tradição.
Mas a Diocese, no seu todo, não pode deixar de bendizer e dar graças a Deus por tantas bênçãos recebidas ao longo destes 50 anos. Juntos, em Solene Eucaristia, no dia 30 do próximo mês de Janeiro, às 15.30 horas, na nossa Catedral, faremos justa memória do Bispo D. David de Sousa, lembrando as novas paróquias e as outras donde elas foram desmembradas. Desde já aqui fica o anúncio e o convite para esta grande Assembleia Diocesana, pedindo aos Reverendos Párocos que organizem, com os fiéis, a participação das suas paróquias, em conformidade com as orientações, que venham a ser estabelecidas.

Um projecto de comunidade

“Paróquia, Igreja em Missão” é o tema proposto para caracterizar um projecto de comunidade paroquial e diocesana, segundo o espírito e os documentos do Concílio Vaticano II, que importa reler, assimilar e pôr em prática. Há que retomar os ensinamentos do Concílio Vaticano II para redescobrir a sua riqueza de estímulos doutrinais e pastorais, completando-os com tantas outras mensagens do Magistério da Igreja, nomeadamente dos Papas Paulo VI, João Paulo II e Bento XVI.
Aponta-se, em síntese muito breve, para uma Igreja viva, participativa e interventiva, em corresponsabilidade de todos os fiéis, como comunidade alimentada pela Palavra de Deus, centrada na Eucaristia, comprometida na missão evangelizadora, sinal e presença do Amor de Deus no mundo, junto de todos e, em especial, dos mais pobres e carenciados.

Comunidade alimentada pela Palavra

Na sua recente Exortação Apostólica “A Palavra do Senhor” (Verbum Domini), escreve o Papa Bento XVI; “de facto, a Igreja funda-se sobre a Palavra de Deus, nasce e vive dela”; é ela “o próprio coração da vida cristã”, que temos de conhecer e amar cada vez mais (cf.nn.3 e 5). Nunca será demais acentuar a importância da paróquia, em ligação com as famílias, como o lugar privilegiado da catequese e da educação para a fé (cf. Catecismo da Igreja Católica, 2226), onde se desenrola o itinerário da iniciação e da formação para todos os cristãos.
Como é importante, neste aspecto, valorizar e aperfeiçoar as formas de anúncio e contacto com a Palavra de Deus e todos os meios de aprofundamento e esclarecimento da fé!
Lembramos, concretamente, a leitura orante da Bíblia, individualmente ou em grupos; a proclamação bem preparada dos textos bíblicos, na liturgia; o valor da homilia e de todas as formas de pregação, quando acessível e adaptada às circunstâncias; o empenho numa catequese renovada, para todas as idades, como elemento de conversão e crescimento, que prepare os cristãos para uma opção de fé pessoal, aberta ao diálogo multicultural e ao discernimento dos verdadeiros valores, perante o impacto da cultura secularizada dominante.
Que poderemos fazer mais, nas nossas paróquias, em ordem ao conhecimento da Palavra de Deus e ao aprofundamento da fé? Seria útil lançar mais uma campanha para fazer chegar a Bíblia ou, pelo menos, o Novo Testamento a cada família?

Comunidade centrada na Eucaristia

Diz-nos o Concílio Vaticano II que a Eucaristia é “fonte e convergência de toda a vida cristã” (Lumen Gentium, 11). Ela aumenta a nossa união com Cristo e com os irmãos, inspira-nos e reforça os vínculos da caridade, é alimento espiritual para a peregrinação da vida de cada um de nós.
Como escreveu João Paulo II, “Igreja e Eucaristia interpenetram-se no mistério da comunhão, milagre de unidade entre os homens num mundo onde as relações humanas são, tantas vezes, ofuscadas pela estranheza, se não verdadeiramente dilaceradas pela inimizade” (Ao Conselho Pontifício para os Leigos, 23 de Novembro de 2002).
Como é importante ter presente esta centralidade da Eucaristia na formação e na participação na vida das comunidades paroquiais! Não será de relançar, neste momento de renovação, um especial esforço quanto à participação na Eucaristia Dominical, tornando-a verdadeira festa da nossa fé em Cristo Ressuscitado? A Eucaristia é o centro da vida cristã, seja o centro da nossa vida!

Comunidade comprometida na missão

O crescente pluralismo cultural e religioso, aliado a uma onda de secularização e indiferença, constitui um cenário que se vai alargando e atingindo muitos dos nossos ambientes, alterando práticas e costumes tradicionais. Cada vez mais a Igreja é chamada a uma nova cultura de evangelização, que vá para além de uma simples pastoral de manutenção (cf. Carta Pastoral da CEP, Para um rosto missionário da Igreja em Portugal, Junho 2010, n.3).
Que vemos nós, em cada uma das nossas paróquias? A Igreja chega a toda a população, integrada naquele território, ou conta, apenas, com um núcleo de participação habitual e com um grupo, mais alargado, dos que ainda pedem os sacramentos e participam nas festas? Não esquece, porventura, tantas outras pessoas que não têm contacto com as estruturas paroquiais ou a quem, por qualquer motivo, falta a fé ou uma fé viva e empenhada?
No presente contexto socio-religioso, cada comunidade cristã tem de colocar-se em espírito de missão, anunciando e testemunhando a alegria da fé na Boa Nova de Jesus Cristo, não se fechando nos espaços das igrejas, mas indo ao encontro dos outros, propondo-lhes caminhos de fé. Só um encontro pessoal com Cristo poderá levar alguém a fazer-se cristão! Como disse o Papa Bento XVI, a missão “parte do coração” e dirige-se ao coração, uma vez que são “os corações os verdadeiros destinatários da actividade missionária do Povo de Deus” (Porto, 14 de Maio de 2010).
Como mobilizar as nossas comunidades paroquiais para a missão e acção evangelizadora, na atenção e cuidado por todos os seus membros?

Comunidade solidária e fraterna

Quando numa paróquia existe verdadeiro espírito comunitário, as pessoas conhecem-se, interessam-se umas pelas outras, estão atentas às necessidades mútuas, ajudam-se nas situações difíceis. Ser comunidade cristã é sentir e promover a comunhão, viver a solidariedade e a fraternidade.
Será que cada paróquia conhece, aproxima-se e ajuda aqueles que, de facto, precisam de conforto espiritual e apoio material, para se erguerem e enfrentarem, com fé e coragem, os caminhos difíceis das suas vidas? Que mais se poderia fazer, de facto?
A verdade é que, na presente situação de crise económica e social bastante generalizada, a intervenção das instituições públicas nas suas competências próprias e necessárias, não pode dispensar a atenção e o cuidado de todos uns pelos outros. Passa por aqui o verdadeiro espírito de fraternidade, marca dos autênticos discípulos de Jesus. Ele próprio Se identificou com os mais necessitados de tudo, convidando os discípulos a acolhê-los e ajudá-los (cf. Mt 25,40).
Numa perspectiva mais alargada, dizia João Paulo II que há necessidade de fiéis leigos, que testemunhem a caridade e a solidariedade em todos os âmbitos da sociedade moderna. É verdade que os leigos têm, muitas vezes, uma relação individual mais próxima com certas situações de pobreza e outras carências menos visíveis, mas a comunidade não poderá deixar de se organizar, com os grupos de acção social e caritativa, que respondam às reais necessidades dos seus membros.
Muito têm feito as Conferências Vicentinas, a Cáritas Diocesana, os Centros Sociais Paroquiais e outras Instituições de Solidariedade. Ao mesmo tempo que o reconhecemos, perguntamos: - Que mais se poderá fazer, nas nossas paróquias, neste momento, que parece exigir redobrada atenção e capacidade de resposta?

Memória e gratidão

Conscientes de que a Igreja somos todos nós – Bispo, sacerdotes, religiosos (as) e leigos – ao fazermos memória da criação das novas paróquias, há 50 anos, elevamos também a Deus a nossa prece agradecida por todos aqueles que, vivos ou falecidos, de algum modo estiveram ligados à concretização do arrojado projecto de D. David de Sousa, empenhando-se na construção das novas igrejas e espaços pastorais, mas sobretudo na edificação de comunidades cristãs.
Vivendo o presente e olhando o futuro, saibamos responder aos apelos e interpelações da Igreja e da sociedade actual. Para a renovação das nossas paróquias fica o testemunho dos primeiros cristãos da comunidade de Jerusalém: “Eram assíduos ao ensino dos Apóstolos (Palavra), à união fraterna (Caridade), à fracção do pão (Eucaristia) e às orações (...). Louvavam a Deus e tinham a simpatia de todo o povo. E o Senhor aumentava, todos os dias, o número dos que tinham entrado no caminho da Salvação (Missão)” (Act. 2,42-47).
Que seja assim: “Paróquia, Igreja em Missão”!

Funchal, 24 de Novembro de 2010
† António Carrilho, Bispo do Funchal
Fonte: Jornal da Madeira

«Ser voluntário, ser solidário»





Tema do III Encontro diocesano dos alunos de Educação Moral

«Ser voluntário, ser solidário» é o tema proposto para o III Encontro diocesano dos alunos de Educação Moral e Religiosa Católica (EMRC), do 2.º Ciclo e Secundário, que vai acontecer a 15 de Março do próximo ano.
O assunto esteve ontem em análise na reunião de professores de EMRC, realizado no Secretariado de Educação Cristã, com a presença do Bispo do Funchal.
«Este tema é importante para a educação dos nossos jovens porque vai potenciar a sua capacidade de ajuda e permitir a sua abertura ao outro», disse D. António Carrilho ao jornalistas.
Ainda em 2011 irá realizar-se um “encontro inter-escolas”, dos alunos de EMRC do 1.º Ciclo, em correspondência com as motivações e interesses dos vários «níveis etários», adiantou.
O Bispo do Funchal referiu-se ainda à identidade da disciplina de EMRC como um «complemento» e não «repetição» do que se aprende na catequese.
Fonte: Jornal da Madeira

Bispo louva apoio à Cáritas

«Uma autêntica lição de vida”, é como D. António Carrilho classifica o voluntariado dos muitos jovens que estão a ajudar a Cáritas Diocesana na “recolha alimentar” que, este-fim-de-semana, decorre em todos os supermercados Pingo Doce, na Madeira e Porto Santo.
O Bispo do Funchal encontrou-se ontem com um grupo de estudantes da Escola Salesiana que estão a colaborar na campanha “um pequeno gesto para uma grande causa”, tendo testemunhado a «alegria e generosidade» da parte das pessoas envolvidas na iniciativa.
«As pessoas são muito generosas e mostram-se bastante reconhecidas pelas ajudas que já têm recebido noutra altura, vemos que até no meio das dificuldades têm gosto em partilhar, porque pobres ajudam os pobres, e é neste espírito que estes jovens têm dado o seu testemunho, com muita alegria», disse D. António Carrilho aos jornalistas na breve visita que ontem efectuou ao grupo de voluntários da Cáritas, junto ao Pingo Doce do Anadia, onde, neste fim-de-semana, 120 pessoas mobilizadas pela Escola Salesiana estão a colaborar na “recolha de alimentos”.
As ofertas destinam-se a centenas de agregados familiares apoiados mensalmente pela Cáritas e por outras instituições diocesanas de solidariedade social, numa «relação de proximidade, por quem está mais perto das paróquias e que nos leva verdadeiramente a quem precisa», explicou o Bispo do Funchal.
Mas, para além das competências próprias das instituições, há também que relevar o papel das pessoas em geral que, «no respeito e até na discrição, na amizade, podem ajudar alguém que, de outro modo, teria dificuldade em manifestar a sua situação. É por aí que passa o sentido da fraternidade», sublinhou.
Cerca de 500 pessoas colaboram com a Cáritas nesta iniciativa que conta também com apoios logísticos do Exército, da PSP e da GNR.
Fonte: Jornal da Madeira (Vera Luza)

V Concurso de Presépios

Estão abertas as inscrições para o V concurso de presépios, vamos participar e ajudar a manter a tradição...


O Presidente da Junta de Freguesia de Machico tem o prazer de informar que estão abertas as inscrições, até o dia 13 de Dezembro de 2010, para o V Concurso de Presépios, organização da Junta de Freguesia de Machico. Informações e inscrições na Junta de Freguesia de Machico. Participe!
O V Concurso de Presépios visa dinamizar a construção do presépio tradicional madeirense e incentivar as pessoas a erguê-lo não só no interior das suas casas, como também no exterior, mormente no pátio, varandas e jardins.
Objectivos:
Pretende-se fazer reviver o simbolismo do presépio, incontestável expressão de cultura popular, que ocupa um lugar de relevo no Natal do nosso povo. É uma manifestação cultural que merece todo o nosso respeito e protecção.
Inscrições:
A inscrição é gratuita. Deve ser efectuada através de uma Ficha de Inscrição e entregue ou enviada para a Junta de Freguesia de Machico até ao dia 13 de Dezembro de 2010.
Concurso:
O concurso é de âmbito local – Freguesia de Machico e realizar-se-á entre os dias 23 de Dezembro de 2010 e 12 de Janeiro de 2011.
Critérios:
Os Presépios a concurso serão avaliados segundo os seguintes critérios:
a. Tradicional;
b. Execução Técnica;
c. Originalidade;
d. Estética;
e. Adequação à Quadra.
Fonte: Junta de Freguesia de Machico

sábado, 27 de novembro de 2010

Padres de Braga convidados a doar um mês de salário


À população em geral pede-se que abdiquem de coisas supérfluas para ajudar quem mais precisa.


O Arcebispo de Braga apela aos padres da arquidiocese para que doem o equivalente ao salário de um mês, cerca de 800 euros, a um fundo de combate à pobreza na região do Minho.

D. Jorge Ortiga pretende criar o Fundo Partilhar com Esperança, que visa ajudar a responder ao aumento de pessoas a necessitar de apoio no contexto da crise que atinge o país. O arcebispo de Braga explica que foi enviada uma carta aos cerca de 500 padres da arquidiocese a solicitar a contribuição.

“Foi sugerido que se pedisse aos sacerdotes que dessem para este mesmo fundo o correspondente ao que recebem das paróquias num mês. Será muito difícil que o possam fazer, porque o que recebem também não é suficiente para a vida do dia-a-dia, mas que fizessem um esforço para isso, porque não é só para o tempo de Natal, é para continuar neste tempo de crise”, explica o Arcebispo.

Idêntico apelo é também lançado a todos aqueles que queiram contribuir para este fundo, prescindindo de alguns bens considerados supérfluos.

“Normalmente, as pessoas não terão muito para dar, mas convidamo-las a renunciar a qualquer coisa de supérfluo, para que o fruto dessa renúncia desse para partilhar em termos de respostas que serão dadas nas paróquias e através da Cáritas, das conferências vicentinas e da acção sócio-caritativa”, sublinha D. Jorge Ortiga.

Madeira: Recolha de alimentos para a Cáritas



Este fim-de-semana, dias 27 e 28 de Novembro, os madeirenses são convidados a contribuir para a acção sócio-caritativa da Cáritas Diocesana através da recolha de alimentos que vai acontecer na cadeia de supermercados Pingo Doce, na Madeira e Porto Santo.

Para o efeito, estarão à porta destes estabelecimentos os voluntários da Cáritas, devidamente identificados, para a recolha de produtos alimentares e produtos de higiene.

Neste momento, a Cáritas diocesana apoia de forma permanente, só na sua sede (Calçada do Pico, Funchal), 300 famílias por mês; as chamadas Cáritas paroquiais (Madalena do Mar, Ponta do Sol, Canhas, Carvalhal, Santa Maria Maior, Camacha, entre outras), apoiam cerca de 250 agregados familiares.

Embrião é um novo ser vivo, e não um «amontoado de material biológico»


Bento XVI durante a Vigília de Oração pela Vida Nascente



Papa pediu aos «protagonistas da política, da economia e da comunicação social» para fazerem tudo o que estiver ao seu alcance na promoção de uma cultura «respeitadora da vida»

O ser humano tem o direito a não ser tratado como um “objecto” que se possui ou que se possa “manipular”, afirmou o Papa na “Vigília pela Vida Nascente”, celebrada hoje no Vaticano.

“Há correntes culturais que procuram anestesiar as consciências com motivações enganadoras”, denunciou Bento XVI, sublinhando que o embrião no ventre materno “não é um amontoado de material biológico”, mas um “novo ser vivo”.

“Mesmo depois do nascimento – acentuou o Papa – a vida das crianças continua a ser exposta ao abandono, à fome, à miséria, à doença, aos abusos, à violência, à exploração. As múltiplas violações dos seus direitos que se cometem no mundo ferem dolorosamente a consciência de todos os homens de boa vontade.”

Perante “o triste panorama das injustiças cometidas contra a vida do homem, antes e depois do nascimento”, Bento XVI lembrou o apelo feito pelo Papa João Paulo II na sua encíclica “O Evangelho da Vida”: “Respeita, defende, ama e serve a vida, cada vida humana! Unicamente por esta estrada, encontrarás justiça, progresso, verdadeira liberdade, paz e felicidade!”.

Cada pessoa, “irrepetível e insubstituível”, é o “vértice de todas as realidades terrenas”, pelo que "merece ser acolhida sempre com respeito e amor”, defendeu o Papa, acrescentando que o ser humano não pode ser “reduzido a um mero instrumento para o benefício dos outros e dos seus interesses”.

“O amor por todos, se é sincero, tende naturalmente a tornar-se numa atenção preferencial pelos mais fracos e pobres”, sendo à luz desta perspectiva que a Igreja se preocupa pela vida nascente, “a mais frágil, a mais ameaçada pelo egoísmo dos adultos e pelo obscurecimento da consciência”, disse Bento XVI.

O Papa pediu aos “protagonistas da política, da economia e da comunicação social" para fazerem tudo o que estiver ao seu alcance na promoção de "uma cultura sempre respeitadora da vida humana”, proporcionando-lhe “condições favoráveis" e "redes de apoio ao seu acolhimento e desenvolvimento”.

Na “Oração pela Vida”, Bento XVI invocou a acção do “Espírito” para iluminar as decisões dos legisladores, a fim de que “os povos e as nações reconheçam e respeitem a sacralidade da vida, de toda a vida humana”.

“Guia a obra dos cientistas e dos médicos, para que o progresso contribua para o bem integral da pessoa e ninguém sofra a eliminação e a injustiça”, pediu o Papa ao dirigir-se a Deus, a quem suplicou que desse “caridade criativa aos gestores e economistas, para que saibam intuir e promover as condições necessárias para que as jovens famílias possam serenamente abrir-se ao nascimento de novos filhos.”

A vigília, que marcou o início do Advento e do novo ano litúrgico, começou com a leitura de cinco excertos da encíclica “O Evangelho da Vida”, documento dedicado ao "valor" e à "inviolabilidade" da vida humana.

A segunda parte da celebração consistiu na exposição do Santíssimo Sacramento, hóstia consagrada que para os católicos é o próprio Jesus Cristo, perante o qual foi rezada a oração de Vésperas.

Bento XVI saudou todas as pessoas e estruturas da Igreja Católica que aderiram ao seu convite para este Vigília – várias dioceses portuguesas agendaram celebrações semelhantes para este Sábado – e agradeceu “a todos quantos se dedicam especificamente a acolher e a proteger a vida humana nas diversas situações de fragilidade, em particular nos seus inícios e nos seus primeiros passos.”

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Fundação da Paróquia do Piquinho - Machico


Faz hoje exactamente 50 anos que a Paróquia foi criada através do Decreto Diocesano de 24 de Novembro de 1960…

Aquando das divisões em Paróquias que foram realizadas pela Ilha da Madeira, Machico não foi excepção e através de decreto diocesano de 24 de Novembro de 1960 foi criada a Paróquia do Piquinho e igualmente a Paróquia das Preces que contam sempre com o mesmo pároco.

Nessa altura o pároco era o Rev. Padre Freitas Nascimento que tinha a grande missão de erguer templos para estas duas paróquias, sempre foi um pastor amigo de todos e ajudava aqueles que menos tinham, actualmente ainda se lembra das pessoas e da história da construção das igrejas, mas já está muito doente e nem sempre tem a memória fiel.

Do lado do Caramanchão a paróquia começou a funcionar a 1 de Janeiro de 1961, mas na Capela de S. Cristóvão integrada no Solar com o mesmo nome. Durante alguns anos ali funcionou a paróquia, mas o sonho era a construção do templo que sempre mereceu o apoio dos paroquianos. Entre grandes romagens, ajudas monetárias dos paroquianos, trabalho gratuito das pessoas e as idas do pároco á América, se iniciam as obras da Igreja.


Quando o Salão Paroquial estava concluído a Paróquia começou ali a funcionar até a construção da Igreja estar pronta, logo passado alguns anos a Igreja é inaugurada com uma grande cerimónia de Crismas e com a presença do Bispo D. João António da Silva Saraiva, em 23 de Julho de 1967. Esta Igreja que foi construída pelo povo tem como patrono São José, isto em homenagem a um pequeno Solar com capela dedicada a São José do séc. XVIII que em tempos existiu no cume de um monte no Sítio do Piquinho, actualmente restam pequenas ruínas que têm um grande valor arqueológico. A imagem original da Paróquia, referente a S. José quebrou-se num dia de festa aquando dos tradicionais beijos às imagens, que acabou em tragédia restam os registos fotográficos da imagem. Foi comprada uma nova imagem já alguns anos para o serviço da Paróquia. (Imagem a cores).



Esta paróquia conta com 6 sítios, sendo eles o Sítio do Marco, Landeiros, Caramanchão de Dentro e Murtinhal, Caramanchão de Fora e Piquinho, Terça e Fazenda. Nestes anos muitos foram os párocos que por aqui passaram, sendo os mais recentes Rev. Padre Viveiros natural da paróquia, Rev. Padre José Afonso, Rev. Padre Manuel Carlos e actualmente desde 2005 o Rev. Padre António dos Ramos.
A Paróquia conta com a Igreja Paroquial, Sacristia, Salão Paroquial, Capela Mortuária, Casa Paroquial e Salas de Catequese, actualmente tem necessidade de algumas obras nestes equipamentos e uma grande obra para a paróquia seria a construção de um Centro Paroquial e Centro de Dia de São José, um espaço que reunisse condições para os grupos paroquiais, gabinetes do pároco e outros, sala de reuniões, centro de dia e sala com bar para convívio dos paroquianos. Actualmente a obra que está prevista é a recuperação do Salão Paroquial para o início de 2011, temos ainda obras para serem realizadas como no adro em frente às salas de catequese, nas salas e casa paroquial. O adro principal foi recentemente restaurado, com tempo e boa vontade tudo é possível realizar.


Esta comunidade conta com algumas capelas históricas, como a Capela das Preces de 1750 fundada pelo cónego Agostinho de Góis e Menezes, Capela de São Cristóvão de 1692 mandada construir pelo morgado Cristóvão Moniz de Menezes e a Capela de Santa Ana possivelmente de 1755 que posteriormente foi instalada no edifício uma importante escola das Irmãs Vitorianas.





Muitos mais pormenores e histórias haveria para contar, mas o desejo é que estes 50 anos da fundação da Paróquia do Piquinho sirvam para marcar uma viragem histórica, que se realizem os projectos mais ambiciosos e que também sirva para nos lembrarmos das pessoas que já partiram e que muito contribuíram, e também por todos os Sacerdotes que contribuíram para o enriquecimento espiritual da paróquia. Que venham os 100 anos…



Escrito por: Patrício Sousa

Notícias da Paróquia no Jornal da Madeira


Algumas notícias da Paróquia do Piquinho vieram na edição do dia 23 de Novembro no Jornal da Madeira. Para consultar a notícia devem clicar no link abaixo.



segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Combate à pobreza compete a toda a sociedade - Solenidade de Cristo Rei, Caniço

D. António Carrilho na Cerimónia de Cristo Rei...
COMBATE À POBREZA COMPETE A TODA A SOCIEDADE
“É bem claro para todos, certamente, que a luta contra a pobreza e a exclusão social tem de constituir uma tarefa de toda a sociedade e não apenas de algumas pessoas ou grupos, cristãos ou não, nem tão pouco uma responsabilidade exclusiva dos poderes públicos”, afirmou ontem o Bispo do Funchal, na festa litúrgica de Cristo Rei. Perante os muitos fiéis que participaram na celebração realizada na igreja paroquial do Caniço, D. António Carrilho falou do actual momento de “crise” e da responsabilidade que a todos compete na resolução dos problemas.
Aos “poderes públicos cabe, sem dúvida, prestar-lhes uma atenção prioritária e comprometida, de facto, em projectos de desenvolvimento, que articulem, devidamente, as políticas económicas e sociais.”
“Mas sempre, e em particular na preocupante conjuntura de crise em que vivemos, a relação de proximidade, numa presença discreta e amiga, atinge situações, que muitas estruturas sociais e organizações de solidariedade não atingem”, referiu, lembrando ainda o “serviço aos mais pobres” que a Igreja presta, em particular através das Conferências de São Vicente de Paulo.
“Penetra-se, assim, mais facilmente, o campo da ‘pobreza envergonhada’, que só na base de uma grande confiança e respeito poderá conhecer-se e apoiar-se”, sublinhou.
Neste contexto, explicou que “olhar a pobreza e a exclusão social a partir da Fé situa-nos no encontro pessoal com o outro, face a face, olhos nos olhos, partilhando as suas angústias e as suas esperanças, sentindo com ele, sofrendo com ele”.
Segundo o Bispo do Funchal: “Na actual situação de crise económica e social, repito, a intervenção das instituições públicas nas suas competências próprias e necessárias, não pode dispensar a atenção e o cuidado de todos uns pelos outros. Passa por aqui o verdadeiro espírito de fraternidade, marca dos autênticos discípulos de Jesus. Ele próprio Se identificou com os mais necessitados de tudo (famintos, sedentos, forasteiros, nús, enfermos, encarcerados), convidando os Seus discípulos a acolhê-los e ajudá-los. Até lhes disse: ‘sempre que fizestes isto a um destes Meus irmãos mais pequeninos a Mim mesmo o fizestes” (Mt 25,40).

Tomada de Posse da Confraria do Santíssimo Sacramento - Dia de Cristo Rei 2010


sábado, 20 de novembro de 2010

Repensar a Pastoral é dar atenção aos Sinais

Pe. Paulo Franco, conferencista na Jornada diocesana dos Leigos
“Repensar a pastoral” é dar atenção aos “sinais”

A intervenção do padre Paulo Franco na Jornada diocesana dos Leigos visa, “por um lado, provocar uma reflexão crítica, interna, e com os olhos postos nos destinatários da missão apostólica e evangelizadora”; e por outro, “convidar as pessoas a olhar o mundo, a sociedade hoje, e levá-las a questionar-se como lhe procuramos responder, a forma como discernimos os sinais que nos vão sendo postos e apresentados”.
Numa palavra, interessa saber “como estamos atentos a isso e como procuramos compreender, para não ficarmos fechados num certo egocentrismo, até apostólico”, adiantou ao Jornal da Madeira.
“No mundo actual, a palavra de ordem para os cristãos é “viver a paixão de Cristo, ter palavras de esperança, de salvação e de verdade para o mundo”, acrescentou.

Mensagem nova e “renovada”

Assumir a “missão apostólica” em cada tempo e lugar é um imperativo de todo o cristão. Para o pároco de Nossa Senhora dos Navegantes, no Patriarcado de Lisboa, “esta capacidade de responder, fruto da observação e do discernimento que fazemos é o grande segredo de todas as instituições, também da Igreja como portadora de uma mensagem nova e renovada”.
“A questão não é tanto fazer coisas novas, mas fazer de forma nova, de responder aos tempos actuais, em correspondência com a realidade do mundo. A mensagem do Evangelho é igual deste há dois mil anos, a forma como ela se faz presente na vida das pessoas é que muda necessariamente”, sublinha.
A este propósito, lembra ainda as palavras do Papa Bento XVI na sua visita a Portugal, em Maio passado: “Os católicos, não devem ter medo, vergonha, de serem aceites”, antes, “devem preocupar-se mais com a missão do que a sua própria imagem, alertou Bento XVI.”
A Jornada diocesana de hoje vai terminar com as “Vésperas” a Cristo Rei, cuja solenidade a Igreja celebra amanhã. No Funchal destaca-se a peregrinação a Cristo Rei, no Garajau (entre as 15 e as 16 horas), terminando com a Eucaristia presidida pelo Bispo do Funchal, D. António Carrilho.

Novos Cardeais a partir de hoje...


O terceiro consistório do pontificado de Bento XVI, em que vão ser criados 24 novos Cardeais, reforça a influência europeia no colégio ardinalício, concentrando mais de metade dos votos de uma futura eleição papal em oito países.
No novo colégio cardinalício que vai surgir da cerimónia deste sábado, no Vaticano, estão representados os cinco continentes, com 69 países, 53 dos quais têm cardeais eleitores (com menos de 80 anos).
Em comparação com o grupo de cardeais que elegeu Bento XVI, em 2005, verifica-se um aumento da presença italiana (passou de 20 para 25) e da Europa, em geral (de 58 para 62), com mais de metade dos eleitores, o que não acontecia quando João Paulo II morreu.
Ao anunciar o consistório deste fim-de-semana, no último dia 20 de Outubro,Bento XVI afirmava que na lista dos escolhidos se reflectia “a universalidade da Igreja”.
“Eles provêm das várias regiões do mundo e desempenham tarefas ao serviço da Santa Sé ou em contacto directo com o Povo de Deus como Padres e Pastores de Igrejas particulares”, defendeu.
Entre os 24 novos Cardeais, encontramos 15 europeus, dez dos quais são italianos. Quatro africanos, dois norte-americanos, dois sul-americanos e um asiático completam a lista.

Vigília pela Vida Nascente na Igreja


Vigília pela vida nascente - 27 de Novembro - 21h - Igreja da Nazaré - Funchal

No próximo dia 27 de Novembro, o Papa Bento XVI celebrará na Basílica de São Pedro, em Roma, uma solene “Vigília pela vida nascente”, marcando o início do tempo do Advento e já na perspectiva do Natal. Pelo Seu nascimento, Jesus deu um sentido e valor especial à vida humana, tal como a Igreja reconhece e afirma, implorando a protecção de Deus sobre cada ser humano.
O Santo Padre manifestou o desejo de que os Bispos promovam celebrações análogas nas suas dioceses, associando, nesse mesmo espírito e sentimentos, as paróquias, as comunidades religiosas e os diversos grupos apostólicos. Na verdade, todos nós estamos conscientes dos perigos que ameaçam a vida humana, em qualquer estádio do seu desenvolvimento. Hoje, mais do que nunca, somos chamados a ser o “povo da vida”, como escreveu João Paulo II (Evangelium Vitae, 79).
É com um sentido de profunda comunhão eclesial, que também eu presidirei a uma solene “Vigília pela vida nascente”, no dia 27 de Novembro, às 21.00h, na igreja paroquial da Nazaré, para a qual convido todos os diocesanos, em particular os que vivem mais perto do Funchal. Nessa Vigília pediremos a graça e a luz do Senhor para a conversão dos corações e daremos um testemunho eclesial comum para uma cultura da vida e do amor.


Funchal, 12 de Novembro de 2010
António Carrilho, Bispo do Funchal

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

500 Visualizações...

Os Acólitos do Piquinho, manifestam total alegria pelas 500 visualizações do nosso blog! Continue na nossa companhia, da nossa parte prometemos melhorar e continuar a divulgar as nossas actividades...

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Festa do Senhor na Paróquia da Piedade no Porto Santo 2010 - Participação Acólitos Piquinho

Leigos Madeirenses vão ter Jornada Diocesana



No sábado, 20 de Novembro, no Colégio de Santa Teresinha, Funchal vai realizar-se a jornada diocesana do apostolado dos leigos.

Os participantes vão reflectir sobre diversos pontos como: quais os sinais de Deus e os desafios que descobrimos na sociedade em que vivemos para a missão da nossa Igreja Diocesana? O que verdadeiramente precisam as pessoas de hoje, a nível espiritual e humano, e que pode a Igreja oferecer-lhes? Que sinais do Espírito encontramos, actualmente, na Igreja (experiências, carismas, dinamismos existentes...) a apontar o estilo de vida cristã e "a nova maneira de ser Igreja" adequadas aos tempos de hoje? Que caminhos pastorais podemos apontar para melhor viver e testemunhar o Evangelho de Cristo?

Aquela jornada terá o seguinte programa:

09h30
- Acolhimento
10h00 - Oração e abertura dos trabalhos por D. António Carrilho.
10h30 - Conferência «Sinais dos tempos» para a Igreja, hoje, pelo Pe. Paulo Franco, director do Secretariado de Acção Pastoral e pároco em Lisboa.
11h15 - Pausa para café.
11h45 - Intervenção necessária da Igreja na sociedade - Pe. Paulo Franco.
13h00 - Almoço.
14h30 - Painel e debate sobre as novas exigências e dinamismos da missão, com o Doutor Marcos Gomes, director pedagógico da Escola da APEL; o Pe. Doutor Gil Pereira e a teóloga Ilse Berardo, Pastora da Igreja Luterana Alemã.
16h00 - Vésperas solenes de Cristo Rei, orientadas pelo grupo coral da paróquia dos Álamos.

As inscrições podem ser feitas através dos párocos ou no site: diocesefunchal@mail.telepac.pt; também na Câmara Eclesiástica (9h30/12h) Largo Conde Ribeiro Real, 49, Funchal; na Livraria Paulinas Multimédia (Rua Fernão Ornelas), e na Universidade Católica (9h/12h30, 14h00/17h30), Largo do Colégio.

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Semana dos Seminários Entrevista

Agência Ecclesia Clique aqui no título
Entrevista ao Cón. Nuno Brás e Padre Jorge Madureira, no seguimento da semana dos seminários...

Reportagem RTP Madeira




RTP - EM REPORTAGEM ( MADEIRA) clique aqui para ver reportegem...

Reportagem feita pela RTP Madeira, onde mostra a informatização e a adesão ás novas tecnologias, por parte da Igreja Madeirense.

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Vigília de Oração pelos Seminários

8 de Novembro de 2010 - Igreja de São Pedro Funchal
Rezemos todos em Família pelos Seminários...

Igreja vive semana dedicada aos Seminários


"SEMINÁRIO COMUNIDADE DOS DISCÍPULOS DE CRISTO E IRMÃOS NO PRESBITÉRIO"

Festa de N.S. das Preces 2010 - Capela do Marco























Alguns acólitos estiveram presentes na Festa de Nossa Senhora das Preces, que se realizou nos dias 30 e 31 de Outubro de 2010 na Capela do Marco. Esta solenidade ao longo destes anos tem vindo a ser incentivada por uma pequena comissão que tem feito grandes esforços, tantos que este ano estiveram todos de parabéns pois correu tudo bem e contou com grande participação de pessoas.

Toda a paróquia colaborou, e este ano foi lançada a feliz iniciativa de constituir uma confraria dedicada a Nossa Senhora, e estão igualmente previstas uma série de obras que como disse o pároco são para serem feitas conforme os bens... aos poucos serão realizadas.

Posteriormente colocaremos algumas fotografias...