sábado, 20 de novembro de 2010

Repensar a Pastoral é dar atenção aos Sinais

Pe. Paulo Franco, conferencista na Jornada diocesana dos Leigos
“Repensar a pastoral” é dar atenção aos “sinais”

A intervenção do padre Paulo Franco na Jornada diocesana dos Leigos visa, “por um lado, provocar uma reflexão crítica, interna, e com os olhos postos nos destinatários da missão apostólica e evangelizadora”; e por outro, “convidar as pessoas a olhar o mundo, a sociedade hoje, e levá-las a questionar-se como lhe procuramos responder, a forma como discernimos os sinais que nos vão sendo postos e apresentados”.
Numa palavra, interessa saber “como estamos atentos a isso e como procuramos compreender, para não ficarmos fechados num certo egocentrismo, até apostólico”, adiantou ao Jornal da Madeira.
“No mundo actual, a palavra de ordem para os cristãos é “viver a paixão de Cristo, ter palavras de esperança, de salvação e de verdade para o mundo”, acrescentou.

Mensagem nova e “renovada”

Assumir a “missão apostólica” em cada tempo e lugar é um imperativo de todo o cristão. Para o pároco de Nossa Senhora dos Navegantes, no Patriarcado de Lisboa, “esta capacidade de responder, fruto da observação e do discernimento que fazemos é o grande segredo de todas as instituições, também da Igreja como portadora de uma mensagem nova e renovada”.
“A questão não é tanto fazer coisas novas, mas fazer de forma nova, de responder aos tempos actuais, em correspondência com a realidade do mundo. A mensagem do Evangelho é igual deste há dois mil anos, a forma como ela se faz presente na vida das pessoas é que muda necessariamente”, sublinha.
A este propósito, lembra ainda as palavras do Papa Bento XVI na sua visita a Portugal, em Maio passado: “Os católicos, não devem ter medo, vergonha, de serem aceites”, antes, “devem preocupar-se mais com a missão do que a sua própria imagem, alertou Bento XVI.”
A Jornada diocesana de hoje vai terminar com as “Vésperas” a Cristo Rei, cuja solenidade a Igreja celebra amanhã. No Funchal destaca-se a peregrinação a Cristo Rei, no Garajau (entre as 15 e as 16 horas), terminando com a Eucaristia presidida pelo Bispo do Funchal, D. António Carrilho.

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