Mensagem enviada ao Presidente da Cáritas do Brasil denuncia agressões à natureza.O Presidente da Cáritas portuguesa enviou uma mensagem ao seu homólogo brasileiro onde manifesta disponibilidade para integrar a “corrente solidária” de ajuda às vítimas das chuvas torrenciais que atingiram o Sudeste brasileiro.
No documento dirigido a D. Demétrio Valentini, Presidente da Cáritas Brasileira, a Cáritas de Portugal afirma estar “disponível para ser um elo, mesmo que fraco, da corrente solidária” que a Cáritas Portuguesa espera esteja já a surgir.
Na missiva, o presidente da Caritas Portuguesa denuncia também os erros humanos que poderão ter provocado as consequências tão negativas das chuvas torrenciais, que já provocaram mais de 500 mortos na zona serrana do Rio de Janeiro.
“É certo que estamos perante um fenómeno natural imprevisível, mas sabemos que as consequências delas decorrentes poderiam ser menos gravosas se a Natureza não fosse tão agredida para dela se retirar, egoisticamente, recursos para produzir riqueza que fica concentrada na posse de uma minoria em detrimento e com prejuízos irreparáveis para a maior parte dos habitantes da terra”, escreve Eugénio Fonseca na mensagem hoje enviada.
A Cáritas Portuguesa espera que o trágico acontecimento desperte consciências em ordem a um aproveitamento “responsável” da natureza e dos seus recursos.
“Que os sacrifícios impostos a milhões de seres humanos, sendo a morte um dos mais recorrentes, não sejam em vão. Que despertem consciências, não só dos governantes do mundo que já deram provas de não estarem, minimamente, interessados em fazer as cedências indispensáveis em favor do bem comum, mas de todos os cidadãos e cidadãs, pois a defesa da natureza e o aproveitamento responsável dos seus recursos é tarefa colectiva”.
Nesta mensagem, a Cáritas afirma também esperar que “o doloroso sofrimento de tantos brasileiros e brasileiras seja, para já, reparado com generosa e universal solidariedade e contribua para o incremento de maior justiça social”.
A acompanhar com “sentimentos de profunda solidariedade” a tragédia gerada pelas chuvas torrenciais no Sudeste do Brasil e o sofrimento que está a provocar em muitas famílias, a Cáritas Portuguesa deseja que elas não deixem fragilizar as suas forças “para exigir um mundo novo em que todos tenham as mesmas oportunidades e as elas possam aceder com equidade”.
A Mensagem do Presidente da Cáritas Portuguesa foi divulgada esta tarde, em Fátima, à margem do XI encontro de animadores sócio-pastorais das migrações, que decorre entre os dias 14 e 16.
Fonte: Agência Ecclesia
No documento dirigido a D. Demétrio Valentini, Presidente da Cáritas Brasileira, a Cáritas de Portugal afirma estar “disponível para ser um elo, mesmo que fraco, da corrente solidária” que a Cáritas Portuguesa espera esteja já a surgir.
Na missiva, o presidente da Caritas Portuguesa denuncia também os erros humanos que poderão ter provocado as consequências tão negativas das chuvas torrenciais, que já provocaram mais de 500 mortos na zona serrana do Rio de Janeiro.
“É certo que estamos perante um fenómeno natural imprevisível, mas sabemos que as consequências delas decorrentes poderiam ser menos gravosas se a Natureza não fosse tão agredida para dela se retirar, egoisticamente, recursos para produzir riqueza que fica concentrada na posse de uma minoria em detrimento e com prejuízos irreparáveis para a maior parte dos habitantes da terra”, escreve Eugénio Fonseca na mensagem hoje enviada.
A Cáritas Portuguesa espera que o trágico acontecimento desperte consciências em ordem a um aproveitamento “responsável” da natureza e dos seus recursos.
“Que os sacrifícios impostos a milhões de seres humanos, sendo a morte um dos mais recorrentes, não sejam em vão. Que despertem consciências, não só dos governantes do mundo que já deram provas de não estarem, minimamente, interessados em fazer as cedências indispensáveis em favor do bem comum, mas de todos os cidadãos e cidadãs, pois a defesa da natureza e o aproveitamento responsável dos seus recursos é tarefa colectiva”.
Nesta mensagem, a Cáritas afirma também esperar que “o doloroso sofrimento de tantos brasileiros e brasileiras seja, para já, reparado com generosa e universal solidariedade e contribua para o incremento de maior justiça social”.
A acompanhar com “sentimentos de profunda solidariedade” a tragédia gerada pelas chuvas torrenciais no Sudeste do Brasil e o sofrimento que está a provocar em muitas famílias, a Cáritas Portuguesa deseja que elas não deixem fragilizar as suas forças “para exigir um mundo novo em que todos tenham as mesmas oportunidades e as elas possam aceder com equidade”.
A Mensagem do Presidente da Cáritas Portuguesa foi divulgada esta tarde, em Fátima, à margem do XI encontro de animadores sócio-pastorais das migrações, que decorre entre os dias 14 e 16.
Fonte: Agência Ecclesia
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